Presidente do Palmeiras faz novo teste de COVID-19 após ver Bolsonaro
Maurício Galiotte encontrou o Presidente da República em Brasília, há uma semana e, após anúncio de que o político está contaminado, resolveu fazer novos exames, por precaução
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Maurício Galiotte decidiu passar por mais um exame para detectar coronavírus. A ideia ocorreu porque, há uma semana, o presidente do Palmeiras foi a Brasília encontrar Jair Bolsonaro, Presidente da República que anunciou nesta terça-feira que está contaminado pela COVID-19.
O novo teste a que o dirigente do Verdão será submetido é uma medida de precaução. Galiotte não apresenta sintomas e passou pelas baterias de exames que vêm sendo aplicadas a profissionais do clube, inclusive passou por um deles depois de ter ido ao Distrito Federal, na terça-feira passada, com resultado negativo. Ainda assim, preferiu seguir o protocolo.
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Como os outros dirigentes envolvidos na reunião com Bolsonaro, na semana passada, Galiotte utilizou máscaras durante a conversa e não há nenhum registro de que o presidente do Palmeiras esteve próximo fisicamente do político. Contudo, foi adotada uma medida de precaução.
É a segunda vez que Galiotte decide passar por exames depois de encontrar um político contaminado pelo coronavírus. No mês passado, ao lado dos presidentes de Corinthians e São Paulo, o dirigente do Palmeiras debateu a retomada dos treinos presenciais na cidade em reunião com Bruno Covas, prefeito de São Paulo, que anunciou estar com a doença dois dias depois. O exame de Galiotte, porém, deu negativo.
Na terça-feira, Galiote e o advogado André Sica se juntaram a representantes de Santos, Internacional, Athletico-PR, Bahia, Coritiba, Fortaleza e Ceará em reunião com o Presidente da República. Todos envolvidos em desavenças atuais com a Turner, grupo do Esporte Interativo com o qual o Verdão acertou contrato para jogos no Brasileiro em TV fechada.
Os oito clubes têm encontrado dificuldade no relacionamento com a Turner, que encerrou as atividades do canal Esporte Interativo no Brasil - embora manifeste o desejo de seguir exibindo jogos -, e creem que existe a ameaça de rompimento dos contratos. Na visão deles, isso causaria grande prejuízo financeiro em meio à pandemia da COVID-19 e "poderia trazer de volta o contexto de monopólio nas transmissões do futebol brasileiro", como consta em comunicado enviado à imprensa.
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