Os clubes rejeitaram a entrada do árbitro do vídeo nesta edição do Brasileiro, e o Palmeiras, uma das sete equipes que votaram a favor da medida, lamentou a decisão. O presidente Maurício Galiotte defende o uso da tecnologia para diminuir os erros.
- O Palmeiras lamenta que os clubes tenham optado por não adotar o uso do árbitro de vídeo no Brasileiro. A decisão tomada foi de maneira democrática e o Palmeiras irá respeitá-la, mas reforça sua postura de ser favorável a toda medida que sirva para diminuir a margem de erro durante uma partida de futebol. A tecnologia no esporte não pode ser ignorada e agregaria muito valor ao espetáculo - disse o dirigente.
A decisão foi tomada em um encontro dos 20 clubes que disputam a Série A, na sede da CBF. Ao todo, 12 clubes (Corinthians, Santos, América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, Vasco, Fluminense, Sport, Vitória e Ceará) votaram contra o uso do recurso já nesta competição, enquanto sete (Flamengo, Botafogo, Bahia, Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Internacional) se mostraram favoráveis. O São Paulo se absteve.
A CBF queria que os clubes pagassem pelos gastos com o VAR no Brasileiro, mas as equipes preferiram esperar as experiências a partir das fases decisivas da Copa do Brasil, torneio em que o árbitro de vídeo será bancado pela entidade. Caso o uso seja bem-sucedido, voltará a ser votado para o Brasileirão de 2019.
- Eu digo que o Palmeiras vai insistir nesse projeto, vamos propor que a CBF crie um grupo de trabalho, que façamos debates e discussões mais profundas sobre esse tema, com objetivo de em breve aprovarmos o projeto. Porque se não dermos o primeiro passo não sabemos como será o resultado - completou Maurício, ao Sportv, nesta terça.