Os títulos não vieram, mas o vice-campeonato nacional e a conquista de uma vaga na próxima Copa Libertadores garantiram um fim de ano farto ao Palmeiras: além do prêmio de R$ 11,3 milhões oferecido pela CBF ao segundo colocado do Brasileirão, o clube recebeu R$ 4 milhões de bônus da Crefisa por se garantir na competição continental do ano que vem.
Este aditivo estava previsto no contrato de patrocínio. Mensalmente, o Verdão já recebe R$ 6,2 milhões de sua parceira - R$ 6 milhões pelo patrocínio e R$ 200 mil para auxiliar no pagamento dos salários de Borja.
Até o momento, o Palmeiras não solicitou a ajuda da Crefisa para fazer contratações para 2018, mas ainda deve fazê-lo. Apesar de acumular cerca de R$ 50 milhões de superávit neste ano, o clube não tem tanto dinheiro em caixa para gastar com reforços.
Lucas Lima, por exemplo, deve receber 5 milhões de euros (R$ 19 milhões) pela assinatura do contrato. Galiotte declarou na terça-feira que a patrocinadora teve participação na contratação do ex-santista, mas o clube explicou na sequência que isso ainda não está definido. A expectativa no Palestra Itália é de que as partes tratem do assunto ainda neste mês e que a Crefisa colabore.
Independentemente de quem pagar, não há chance de Lucas Lima não defender o Palmeiras em 2018. Ele assinou contrato com duração de cinco anos, a partir de 1º de janeiro.
O zagueiro Emerson Santos e o lateral-esquerdo Diogo Barbosa são os outros reforços já confirmados pelo clube, que também tem acordo com o goleiro Weverton. Neste caso, porém, resta definir qual será a compensação recebida pelo Atlético-PR para que ele seja liberado já em janeiro e não tenha que esperar o fim de seu vínculo, em maio, para começar a treinar na Academia.
O foco do presidente Maurício Galiotte é zerar as dívidas, sendo que a maior delas, com Paulo Nobre, já caiu de R$ 146 milhões - sem contar os atletas comprados com dinheiro dele - para cerca de R$ 20 milhões.