Refém do 4-2-3-1? Palmeiras tem novas opções para pegar o Santos
Marcelo Oliveira utilizou três volantes e três atacantes contra o River Plate (URU), e viu o time melhorar, mas ainda houve pendências na armação de jogadas
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Campeão por Cruzeiro e Palmeiras jogando no 4-2-3-1, Marcelo Oliveira é contestado por ser "refém" deste esquema. Só que às vésperas do clássico contra o Santos, após mudar a equipe contra o River Plate (URU) na Libertadores, o técnico parece ter um leque maior de opções.
No jogo de terça-feira, o Verdão entrou em campo com três volantes (Thiago Santos, Arouca e Jean) e três homens de frente (Erik, Barrios e Dudu), sendo que o camisa 7 carregava para o meio, fazendo a função de armador da equipe.
Com esta escalação, Marcelo apostou em dar mais proteção à defesa, sendo que dois dos volantes tiveram liberdade para chegar ao ataque – Jean, autor do primeiro gol, e Arouca. Jogando assim, o time se mostrou mais sólido que nas últimas partidas do Paulista e trabalhou bem até a intermediária, mas ainda sofreu para criar perigo ao rival, principalmente durante o primeiro tempo.
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Uma possibilidade para corrigir este problema seria tirar um dos atacantes para a entrada de Robinho. O meio-campista assim auxiliaria Dudu na criação atuando como o jogador mais avançado no setor. Esta opção, porém, parece ser a menos provável entre as três, já que Gabriel Jesus entrou bem e fez um gol na terça, enquanto o camisa 7 é um dos principais jogadores da equipe.
Desde que chegou ao Palmeiras, Marcelo apostou no 4-2-3-1 e neste início de ano tem recebido críticas da torcida por não mudar o esquema mesmo com o time sem empolgar. Caso fique só com dois volantes, Arouca e Jean são os favoritos para jogar, Robinho fica aberto pela direita com liberdade para armar, Dudu pelo meio e Gabriel Jesus na esquerda. O time jogou assim contra o Oeste, mas não foi bem. Marcelo, por sua vez, evita falar em opções definidas.
– Nós podemos fazer as duas formas (três volantes ou o esquema antigo). A ideia foi fazer o jogo (contra o River) com marcação forte e velocidade na saída de bola. Algumas vezes foi bom. Depois que o Robinho entrou, ficou um pouco mais leve. Podemos criar situações para cada jogo. Qualquer esquema pode funcionar desde que a gente cumpra bem as funções – afirmou.
Marcelo Oliveira tem opções no elenco e de esquema para fazer o time encerrar o jejum de quatro jogos sem vencer. Vai mudar, professor?
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