Ameaçado de punição por conta da briga nas arquibancadas do estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), no domingo, o Palmeiras repudiou a ação de "vândalos travestidos de torcedores". Em nota oficial enviada ao LANCE!, o clube promete ajudar nas investigações do poder público após o embate entre alviverdes e rubro-negros. Os membros do Avanti que estavam no confronto e tiverem suas identidades confirmadas serão excluídos do programa.
"O Palmeiras repudia veementemente os atos praticados por vândalos travestidos de torcedores na tarde de ontem (domingo), no Mané Garrincha. O clube, assim como acontece desde o início desta gestão, continuará a fazer tudo o que for possível para auxiliar as autoridades competentes a punir exemplarmente esses bandidos e colaborará com STJD e poder público para que esses elementos sejam banidos de forma definitiva do nosso futebol", comunicou em nota oficial o Verdão, que desde 2013, início da gestão de Paulo Nobre, rompeu a relação com as torcidas organizadas.
A Polícia levanta a identidade dos envolvidos e por conta disso o clube ainda não tomou nenhuma atitude. Caso se confirme que algum sócio-torcedor estava no grupo de torcedores uniformizados que tentou invadir o setor de flamenguistas no domingo, o Palmeiras vai excluí-lo do Avanti.
Durante o jogo, esta ida à área de rubro-negros iniciou o confronto. Para contê-los, a Polícia Militar usou spray de pimenta, e o restante da torcida, incluindo crianças, passava pelos corredores e fugiu desesperada para retornar aos
assentos. Até jogadores se sentiram mal e o jogo foi atrasado em 15 minutos.
Por conta do problema, Flamengo e Palmeiras serão enquadrados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), além do artigo 64 do Regulamento Geral de Competições. Ou seja, a pena máxima é dez partidas sem torcida e/ou tendo que mandar jogos longe de casa.