Roger espera ter Marcos Rocha e não confirma Borja titular na final

Palmeiras trabalhou com portões fechados na manhã desta sexta-feira. Técnico preferiu não adiantar a escalação que usará no jogo em Itaquera

imagem cameraMarcos Rocha está recuperado de desgaste muscular (Foto: Jales Valquer/Fotoarena/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 30/03/2018
13:27
Atualizado em 30/03/2018
13:38
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Roger Machado deixou duas dúvidas no ar antes da primeira partida de final estadual, às 16h30 deste sábado, contra o Corinthians, em Itaquera: Marcos Rocha, recuperado do desgaste muscular que o tirou do jogo de volta contra o Santos, e Borja, de volta da seleção colombiana, serão titulares do Palmeiras? 

A dúvida na lateral-direita é mais fácil de ser solucionada. Roger disse que Marcos Rocha não fez todo o treino com o grupo, mas ele está disponível para ir ao jogo e muito provavelmente retomará sua vaga no lugar de Tchê Tchê.

- O Marcos Rocha ainda fez trabalhos à parte, uma pequena parte conosco. Vamos ter que ver amanhã ainda a utilização dele no clássico. Quero poder contar - disse o treinador.

No ataque, a dúvida é mais tática. Se optar pelo retorno de Borja, artilheiro do Paulistão com sete gols, Roger Machado provavelmente sacará Keno, que foi bem durante sua ausência. Deixar o colombiano no banco significa ter Willian deslocado da ponta para a função de centroavante.

- Pode ser que sim, pode ser que não (a volta de Borja). Obviamente que a escalação a gente já tem definida, mas vamos confirmar amanhã. Pode ser com Willian, com Keno, com o retorno do Miguel, que é nosso artilheiro do ano. É o primeiro jogo da decisão, pode ser com estratégia diferente também. Já decidi, mas levo até o jogo - completou.

O provável Palmeiras tem Jailson, Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Dudu, Willian e Borja (Keno).

Veja outras respostas do treinador:

Faltou vontade no Dérbi da primeira fase?
Essa foi a avaliação externa. A nossa avaliação interna passa muito mais pela estratégia do adversário e a nossa, que não funcionou naquele jogo. É inevitável que, em uma decisão, a entrega seja de 110%. Não se disputa uma final com esse clássico desde 1999, a rivalidade já motiva a todos os envolvidos.

O peso da final na temporada

Para mim é título importante no currículo, e tenho certeza que para o clube e para os atletas também. Eu tenho guardado com muito carinho os títulos estaduais que venci como jogador. No futebol brasileiro, a gente costuma dizer assim: são três jogos de instabilidade, a partir do quarto você começa a sofrer pressões. O Paulista te dá um jogo a mais, Copa do Brasil te dá dois, o Brasileiro te dá três, a Libertadores te dá quatro e o Mundial te dá cinco (jogos de tranquilidade).

A carona com Fábio Carille após evento na FPF, quinta-feira

Foram 10 minutos de carona, pedi para o Carille me deixar em casa. O tempo e a rotina não nos permitem sentar para tomar café, bater papo descontraído, mas o clima não é de animosidade. Gostaria de conversar com ele, perguntar da estratégia para amanhã, mas preferi só agradecer a carona (risos).

Só corintianos em Itaquera

Não sei se a gente tem um impacto negativo sem o nosso torcedor. Teríamos um impacto extremamente positivo se a gente tivesse o nosso torcedor lá. Já manifestei o meu pesar por não podermos ter torcidas divididas. Uma pena. Na minha geração vivi muito isso. Mas impacto negativo acho que não há.

O que lembra da última final entre os clubes, em 99?

O que acaba ficando na memória da gente é o que é passado repetidas vezes. Infelizmente é o momento em que houve a briga dentro de campo, mas era um ano em que o Palmeiras vinha muito bem, ganhou Libertadores e o regional se decidia naquele momento. O que fica é história. Agora, quase 20 anos depois, a gente pode repetir isso. Fico muito feliz por viver esse momento da história.

Quatro derrotas seguidas para o Corinthians
Com relação ao retrospecto, depende muito do tamanho da fatia do bolo que a gente quer analisar. Nos últimos dois anos, está a favor do nosso adversário. Se pegar os últimos dez anos, está igual. Se pegar historicamente, a gente está na frente. Depende dos elementos que se quer analisar.

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