O Palmeiras que enfrenta a Chapecoense às 16h de domingo deve ser um pouco diferente do que iniciou a partida contra o Boca Juniors, quarta-feira, em Buenos Aires. A maratona de jogos que já está em andamento faz Roger Machado pensar em mudanças. Os próximos 15 jogos serão no ritmo "quarta e domingo", por Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores.
- Os próximos jogos, até a parada da Copa, são seguidos, com viagens, desgaste. Hoje (sexta) a gente ainda faz a avaliação dos atletas. Vamos ver quem tem condições, acredito que todo mundo. Aí entra a chance de tu oportunizar outros, colocar jogadores mais descansados. Mas ainda não defini - disse o comandante, nesta sexta-feira, antes de descartar a utilização de um "time totalmente alternativo".
A base da equipe será a mesma, mas Jogadores como Edu Dracena, que vinha de um longo tempo parado e foi titular contra Inter e Boca, e Miguel Borja, que convive com dores no joelho, são candidatos a não iniciarem jogando contra a Chapecoense. Como os titulares não devem ir a campo nesta sexta-feira, o único treino com o grupo completo antes do jogo deve ser o deste sábado pela manhã.
O técnico também falou sobre os efeitos positivos da vitória em La Bombonera. Segundo ele, a pressão sempre foi mais externa do que interna.
- Eu sempre tive muita tranquilidade interna para trabalhar, nosso ambiente interno nunca esteve tumultuado. É muito importante a gente conseguir discernir o que de fato está acontecendo do que é amplificado externamente. Havia uma expectativa alta pelo título paulista, isso gerou uma frustração grande para a parte externa, para a torcida, e de uma certa forma gerou pressão. Mas internamente sempre tive muita tranquilidade. Instabilidades vão ocorrer. Não estava tudo errado antes e não está tudo completamente certo agora.