Roger Machado fez quatro mudanças da escalação do Palmeiras que venceu o Corinthians, sábado, na primeira final do Paulista, à que bateu o Alianza Lima (PER), nesta terça, pela Libertadores. Marcos Rocha, Victor Luis, Bruno Henrique e Willian saíram para as entradas de Mayke, Diogo Barbosa, Moisés e Keno. O técnico justificou a estratégia que deu certo no Allianz Parque.
- O que não pode acontecer e não deve é a gente abrir mão de usar nosso grupo da melhor forma possível. Hoje a gente foi com quatro jogadores diferentes por motivações diferentes. Uns por estratégia, outros por problemas pontuais, mas valorizando o adversário e a competição. Por vezes, as mudanças são para manter o mesmo nível de intensidade e alta chance de vencer o adversário, não para preservar jogadores com alto desgaste só. A ideia vai ser sempre avaliar jogo a jogo, ver os mais propensos a ter lesão, estudar quem está em melhor condições - explicou o treinador.
Marcos Rocha teve uma sobrecarga muscular e fez tratamento intensivo para voltar a tempo de jogar o Dérbi de sábado. Victor Luis saiu do clássico contra o Corinthians também com uma sobrecarga, mas no tendão da coxa direita, enquanto Bruno Henrique estava desgastado. Nenhum dos três foi sequer relacionado para enfrentar o Alianza Lima, mas eles devem estar à disposição na final. Willian, um dos que mais jogaram no ano, ficou no banco de reservas.
Com uma vitória sem sustos por 2 a 0, Roger fez elogios ao time e a jogadores como Moisés, que pela primeira vez no ano atuou por 90 minutos. O camisa 10 já sai na frente, inclusive, para jogar a decisão de domingo, pois Felipe Melo estará suspenso.
- O Moisés hoje correu uma barbaridade em campo, estava em todos os lugares do campo, onipresente. Isto valoriza e dá certeza que a pré-temporada mais longa foi bem executada e hoje temos o Moisés na plenitude de sua forma. Ele sai na frente para substituir o Felipe (Melo), mas tenho outras opções. Ele sai na frente, é o primeiro jogo (do ano) que ele faz do início ao fim, se comportou bem. Dá sustentação defensiva e no ataque, também - resumiu o técnico, que também exaltou Borja.
- Se a gente não conseguisse um ritmo forte desde o início, com o gol, o tempo passaria e reforçaria a estratégia do adversário. O gol veio cedo, tivemos chance de ampliar, o adversário subiu um pouco a marcação e perdemos duas bolas que poderíamos ter tido problemas. O segundo tempo foi mais controlado, fizemos o gol com o Miguel que vive grande momento, que está muito bem, e conseguimos confirmar a vitória que nos dá a vantagem no momento e agora é pensar no clássico - completou.