Nas últimas semanas, Gil, Ralf, Jadson e Renato Augusto foram seduzidos pelos milhões oferecidos pelo futebol chinês e decidiram deixar o Corinthians, preocupando comissão técnica, torcida e diretoria. No Palmeiras, Paulo Nobre não teme por um assédio parecido. Seguro pelos valores das multas estipuladas nos contratos de seus comandados, o dirigente disse que, caso equipes do país asiático queiram atletas do Verdão, a quantia a ser recebida fará com que o clube consiga repor os desfalques.
- Eu, vendo o Roberto (de Andrade, presidente do Corinthians) falar que eles chegam, convencem o jogador com um salário absurdo, pagam a multa e levam, é verdade. Eu, vendo essa onda toda, fui até checar se todos os contratos estavam com as multas padrões. Então, se os chineses quiserem vir, fiquem à vontade. Se pagarem a multa, ruim não vai ficar, porque com o poder de fogo que ficaremos será possível repor - disse Nobre, ao Fox Sports.
Sempre que fala em negociações, o presidente repete um mantra que o acompanha desde que tornou-se presidente, em 2013: não há jogador inegociável no Verdão. Para exemplificar, Paulo Nobre lembrou da oferta recusada do Rosario Central para ter Allione por empréstimo.
- Ficou única e exclusivamente porque o Palmeiras conta com ele e imagina que ele possa dar muitos frutos. A proposta do Rosario era por empréstimo. Mas não existe jogador inegociável. Sempre que a proposta for boa para o jogador e para o clube o negócio acontece, mas ela precisa vir de fato - falou.