Simplicidade, presença de área e gols: Goulart brilha na estreia como titular

Camisa 11 marcou duas vezes e ainda deu uma assistência na vitória do Palmeiras sobre o Ituano, nesta quarta-feira, no Allianz Parque. Teve tempo até para Felipão testá-lo como 9

imagem cameraRicardo Goulart comemora na vitória do Palmeiras sobre o Ituano (Foto: Marcelo Machado de Melo/Fotoarena)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 27/02/2019
22:49
Atualizado em 27/02/2019
23:35
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Ricardo Goulart mostrou em seu primeiro jogo como titular por que era desejado há tanto tempo pelo Palmeiras. Jogando como gosta, centralizado na linha de meias, o camisa 11 foi o destaque da vitória alviverde sobre o Ituano, no Allianz Parque, por 3 a 2. Ele participou de todos os gols: fez dois e deu a assistência para outro.

Quem não conhece o camisa 11, imagina que ao jogar na meia, ele seria um "10", para armar o time. Não é sua característica. Diferentemente de Lucas Lima, por exemplo, Goulart carrega pouco a bola. Frequentemente, resolveu jogadas de primeira, de forma simples, já dando nova opção de passe.

Seu diferencial ao atuar atrás do centroavante é a movimentação e consequente presença de área. Antes de marcar o primeiro gol, que saiu de um escanteio, o reforço entrou na área como um segundo atacante à espera do cruzamento de Diogo Barbosa. Na jogada do 2 a 0, foi para a segunda trave e cabeceou bem, após boa jogada de Mayke.

É apenas o terceiro jogo de Ricardo Goulart, o primeiro saindo como titular, por isso é cedo para se tomar conclusões. Mas no estilo de jogo que Felipão gosta de praticar, o camisa 11 é uma peça bem diferente. Inclusive, dá a possibilidade de em alguns momentos jogar como um centroavante mais móvel, como aconteceu após o gol de Borja. Mas já cansado, ele foi discreto na função.

Depois de dois jogos em que o Palmeiras não marcou e um início de Paulista em que a equipe errou finalizações demais, o triunfo sobre o Ituano não deixa de ser um alento. Afinal, se ao longo do Estadual o time só acerta 28% das finalizações que tenta, nesta noite teve aproveitamento muito melhor, de 61% (oito tentativas corretas e cinco erradas).

O problema é que a partida acabou muito mais complicada do que se desenhava. Ao fazer 3 a 1, Felipão tirou Borja para colocar Thiago Santos, mas o Ituano passou a ter mais a bola. Morato descontou, e para tentar retomar o controle, o técnico lançou Lucas Lima. Não deu certo. Apesar dos sustos, o Verdão segurou o placar. Um risco desnecessário. 

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