Palmeiras vence WTorre em ‘guerra das cadeiras’ na arbitragem
Construtora, que reivindicava o direito de comercializar todos os assentos do Allianz Parque, ficará apenas com 10 mil cadeiras, como o Verdão defendia
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O Palmeiras conseguiu uma importante vitória fora dos gramados. A câmara de arbitragem da Fundação Getúlio Vargas deu razão ao clube em pontos decisivos da discussão judicial com a WTorre, construtora que administra o Allianz Parque. O principal deles se refere ao direito de comercializar as cadeiras da arena.
Ficou definido que a WTorre só pode vender 10 mil cadeiras especiais (parte desta cota já começou a ser comercializada). Todos os outros assentos ficam sob poder do clube, que temia ver o seu projeto de sócio-torcedor ser enfraquecido caso a construtora tivesse o direito de negociá-las.
A venda de cadeiras não interfere na renda dos jogos, que fica toda com o Palmeiras. Quem compra uma cadeira pode usá-la em todas as partidas do ano, mas precisa pagar ingresso.
A arbitragem ainda estabeleceu que o Allianz Parque não está no padrão Fifa, como defende a construtora. Com isso, o clube vai exigir que algumas melhorias sejam feitas. Por fim, a empresa ainda pretendia fazer a tiquetagem dos ingressos, mas também não obteve sucesso.
O contrato entre Palmeiras e WTorre, válido por 30 anos, foi assinado em 2009. Desde que assumiu a presidência, em 2013, Paulo Nobre tinha como prioridade rever os termos do vínculo e defender os interesses do clube. A discussão estava na arbitragem desde fevereiro de 2014.
Nota da WTorre
"Apesar da decisão da câmera FGV de Conciliação e Arbitragem desfavorável à sua demanda, a WTorre reforça seu compromisso com este modelo de negócio vencedor e que tem sido referência para clubes em todo o país. A companhia não interromperá nenhum projeto em relação à arena, e segue trabalhando firmemente para que ela continue entre as mais modernas e ativas do mundo".
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