Cúpula da Mancha faz reunião com Mattos e pede sua saída do Verdão

André Guerra, presidente da torcida organizada, teve acesso à Academia de Futebol na tarde desta quinta-feira para cobrar o diretor de futebol mais uma vez

imagem cameraCúpula da Mancha Alviverde deixa a Academia de Futebol após reunião com Mattos (Foto: Thiago Ferri)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 29/08/2019
17:17
Atualizado em 29/08/2019
17:41
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Após conceder entrevista coletiva, Alexandre Mattos recebeu na Academia de Futebol cinco líderes da Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras. Depois do encontro, os membros da uniformizada reforçaram o pedido pela saída do diretor de futebol.

- Falamos com o Mattos, mas não mudou nada. Pedimos a demissão dele. Ele nos confessou que errou. Se ele errou, alguma coisa precisa mudar. Por enquanto (o pedido) é (pela saída do) Mattos - afirmou André Guerra, presidente da torcida e presente no encontro.

Após a eliminação, a Mancha havia feito uma carta de cobrança em que inclusive acusava o diretor de "roubar" o clube. Questionado sobre a denúncia, o membro da organizada não mudou o tom.

- Você paga R$ 25 milhões em Carlos Eduardo para ficar no banco. Algo errado tem, não tem? R$ 15 milhões no Matheus Fernandes, paga pelo Arthur Cabral que estava aqui na base e saiu. Alguma coisa está errada, quem tem de explicar é ele, não eu - acrescentou.

Mattos havia sido perguntado sobre o assunto mais cedo, e disse que se havia provas de irregularidades, que fossem mostradas.

- Dentro do estádio, (a Mancha é) espetacular. Aos 49 do segundo tempo, cantando, vibrando. Estou falando da Mancha, mas todos os torcedores foram exemplares. Dentro de campo, em derrotas o apoio é incondicional. Teve uma homenagem à Leila e Zé Roberto, um dia depois do Dérbi que perdemos no Paulista, fui na quadra (da Mancha) e bem recebido. Tenho respeito por quem eu conheço, inclusive os responsáveis pela nota. O sofrimento vai mais para a família. Se tem acusação, prova. Minha vida é limpa - defendeu-se o diretor.

Felipão, que já foi vítima de um protesto intenso antes do jogo contra o Corinthians no Brasileiro, desta vez não foi o principal alvo de críticas. 

- O Felipão não deu resultado este ano, ele acabou com o jogo na terça ao colocar o Deyverson. Fez com que a gente não conseguisse o empate, mas nossa postura não mudou nada. O ano foi para o vinagre pelo planejamento deles. O Palmeiras é o time do futuro, né? Só não é do presente - reclamou.

- Vamos apoiar nos 90 minutos, mas algo precisa acontecer no Palmeiras. Não pode ter R$ 700 milhões de faturamento e ter time pior que o Corinthians quase falido, São Paulo e Flamengo. Temos que disputar título, não dá para aceitar o jeito que foi este ano. O desempenho é pífio e escutamos que não temos dinheiro para pagar contas. O Palmeiras não está tão bem de dinheiro. A cobrança é que queríamos um ano diferente - encerrou.

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