Ao longo da temporada, o Palmeiras viveu um problema recorrente: a inconstância de seus meias e centroavantes. O jogo contra o Bahia, domingo, foi o exemplo mais recente: Lucas Lima e Borja saíram do banco e jogaram melhor do que os titulares Gustavo Scarpa e Deyverson.
Trocam os nomes, mas o roteiro é o mesmo: aqueles que entram no decorrer das partidas apresentam melhor desempenho, mas não se firmam quando recebem uma sequência na equipe.
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Entre os meias, Scarpa apresenta melhores números: é o artilheiro de 2019 (13 gols) e o segundo em assistências (7). Vem, porém, de três partidas bastante apagadas, incluindo o Dérbi, em que perdeu pênalti. Lucas Lima, ainda que some só um gol e três passes, teve desempenho melhor na mesma sequência.
Os dois possuem estilos de jogos diferentes: Gustavo Scarpa é mais finalizador, e Lucas Lima, um organizador. Tanto Mano Menezes quanto Felipão já deram chances a ambos. Raphael Veiga, com cinco gols e uma assistência, está mais atrás na disputa.
No ataque, a alternância entre Borja e Deyverson fez com que o clube trouxesse no meio do ano Henrique Dourado e Luiz Adriano. O primeiro pouco jogou, e o segundo é o titular, mas esteve no departamento médico recentemente.
Deyverson tem oito gols em 42 jogos, e Borja, seis em 23 - Luiz Adriano já fez sete em 12 partidas. Enquanto o camisa 16 assumiu a posição diante da lesão do titular, Borja voltou a ganhar chances depois de chegar a ser a última opção. Foi dele o gol no empate em 1 a 1 com o Bahia.
Mano ainda não mostrou uma possível escalação para o duelo de domingo, contra o Grêmio, mas há novamente uma briga aberta entre Lucas Lima e Gustavo Scarpa. No ataque, Luiz Adriano deve voltar e resolver ao menos um problema do treinador.