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Em vitória convincente, Palmeiras exibe o esqueleto do ‘time ideal’

Verdão rende melhor no 4-2-3-1 do que no 4-1-4-1 e ainda vai ganhar novas peças para a montagem do time que estreia na Libertadores em 8 de março. Repórter do L! analisa

Eduardo Baptista abraça Keno após gol contra a Ferroviária (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
imagem camera (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 26/02/2017
16:58

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O Palmeiras terá apenas mais um teste antes do difícil jogo contra o Atlético Tucumán (ARG), fora de casa, no dia 8 de março. Sexta-feira, contra o Red Bull, Eduardo Baptista vai escalar o time mais próximo do ideal que conseguir, já de olho na estreia pela Libertadores. Depois da decepcionante derrota para o Corinthians, a vitória convincente sobre a Ferroviária fez o Verdão retomar a confiança e serviu para mostrar, enfim, um "esqueleto" da equipe que se consolidará como titular.

O 4-1-4-1 que Eduardo Baptista aprecia não funcionou como esperado em jogos anteriores. O problema mais recorrente era a falta de auxílio dos armadores a Felipe Melo, que ficava sobrecarregado - e sempre bem marcado - na saída de bola. Resultado: sobravam chutões e a qualidade dos homens de frente acabava subutilizada. 

Contra a Ferroviária, o técnico apostou no 4-2-3-1. Sem Felipe Melo, vetado devido ao profundo corte no supercílio, a dupla de volantes teve Thiago Santos e Zé Roberto. Embora esse não seja o seu ponto forte, Thiago foi bem na saída de bola, muito porque teve constante ajuda de Zé e de todos os homens de frente: Michel Bastos pela direita, Dudu pelo meio e Keno pela esquerda, além do centroavante Willian, que também voltava para ajudar.

O Palmeiras soube fazer a bola sair da defesa e chegar com qualidade aos homens mais talentosos da equipe. Não por acaso, Michel Bastos, Dudu e Keno foram muito bem e o primeiro tempo de sábado foi o melhor da equipe na temporada. Eduardo Baptista concorda, por isso é possível imaginar que ele vá manter o esqueleto da equipe, apenas trocando algumas peças.

Mina e Felipe Melo já estarão à disposição e provavelmente serão titulares já na sexta-feira. Miguel Borja, que estreou no segundo tempo contra a Ferroviária e já marcou um gol, foi contratado para ser titular e também pode aparecer entre os 11 diante do Red Bull.

Uma opção de equipe tem Fernando Prass, Jean, Mina, Vitor Hugo e Egídio; Felipe Melo e Zé Roberto; Michel Bastos, Dudu e Keno; Borja.

Em breve, Eduardo voltará a contar com Tchê Tchê, que se recupera bem de lesão no ombro esquerdo, e muito provavelmente terá Alejandro Guerra melhor adaptado. Dessa forma, essa formação poderia evoluir para: Fernando Prass, Jean, Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto; Felipe Melo e Tchê Tchê; Michel Bastos, Guerra e Dudu; Borja.

Edu Dracena, Thiago Santos e Egídio - principalmente o zagueiro - tiveram bom desempenho contra a Ferroviária e podem ser boas sombras para os titulares. E ainda tem Willian, Raphael Veiga, Róger Guedes...

Depois de falhar no Dérbi, quando fez três substituições que surtiram pouco ou nenhum efeito e acabou perdendo para um rival em inferioridade numérica, Eduardo Baptista encontrou uma solução dentro do próprio elenco e enfim começa a ter um "problema bom" para resolver. 

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