WTorre retira câmera que vigiava Nobre e saúda Maurício Galiotte

Construtora, que notou 'relação mais leve' com o novo presidente do Palmeiras na primeira reunião entre as partes, faz questão de mostrar mudanças de postura após saída de Nobre

imagem cameraMensagem de boas-vindas para o novo presidente do Palmeiras (Foto: Fellipe Lucena)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 29/01/2017
17:46
Atualizado em 30/01/2017
17:10
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A WTorre aproveitou o amistoso entre Palmeiras e Ponte Preta, primeiro jogo no Allianz Parque em 2017, para evidenciar que a relação com Maurício Galiotte, novo presidente do clube, será menos conflituosa do que era com Paulo Nobre, que ocupou o posto até o fim do ano passado.

Para começar, a construtora retirou a câmera que vigiava o camarote da diretoria palmeirense. O objeto foi instalado no fim do ano passado exclusivamente para vigiar Paulo Nobre depois que ele se exaltou e discutiu no local com um torcedor do Flamengo. De acordo com relatos, ele tentou, inclusive, invadir um camarote para expulsar o rubro-negro do local.

O dirigente achou a atitude desrespeitosa e solicitava, jogo após jogo, que funcionários do Palmeiras obstruíssem a lente da câmera.

Além disso, as televisões que ficam na parte interna do Allianz Parque e os telões da arena exibiram uma mensagem de boas-vindas para Galiotte, algo que demonstra uma cordialidade jamais dispensada ao antecessor.

Membros da alta cúpula da construtora já vinham dizendo durante a semana que esperam uma relação "mais leve" com o Palmeiras enquanto Maurício Galiotte for o presidente. Essa foi a impressão deixada pela primeira reunião entre as partes após a troca de comando do clube.

Isso não significa, porém, que Palmeiras e WTorre estejam em paz. As partes ainda têm uma discussão acontecendo na arbitragem, cujos temas são dívidas cobradas dos dois lados e os descontos que o clube concede aos seus sócios-torcedores na compra de ingressos.

Uma outra arbitragem já foi finalizada e teve vitória do Palmeiras. O principal tema era a divisão de cadeiras da arena: a WTorre entendia que poderia comercializar todos os assentos, mas a câmara de arbitragem da Fundação Getúlio Vargas deu razão ao clube e entendeu que a construtora tem direito a apenas 10 mil cadeiras.

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