Com Covid-19, Lautaro Martinez foi cortado da seleção da Argentina para os duelos finais das eliminatórias sul-americanas (Foto: IMAGO / Photosport)
A seleção da Argentina não perde desde julho de 2019, quando foi superada pelo Brasil em duelo pela Copa América. Desde então, em 29 partidas, faturou um título do torneio continental, novamente sediado em solo brasileiro, em cima da seleção Canarinho, e estabeleceu a maior sequência invicta em vigor, incluindo jogos oficiais e amistosos, de uma equipe nacional.
No duelo que conclui a agenda da penúltima rodada das eliminatórias sul-americanas para Copa do Mundo do Qatar, enfrenta uma Venezuela que está pensando no Mundial de 2026. Sem chances de disputar o torneio no Oriente Médio, iniciou um trabalho com o técnico argentino José Pekerman para tentar um lugar na Copa que será compartilhada por México, Canadá e Estados Unidos.
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Argentinos apresentam maior produção ofensiva do torneio
Embora não detenham o melhor ataque das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Qatar de 2022, a Argentina foi a responsável por criar o maior número de oportunidades para finalização no torneio antes de a bola rolar para a penúltima jornada do processo seletivo. Foram 192 chances para disparo. Média de 12,8 arremates por confronto. Superou, por pouco, a seleção brasileira, que fez 190 finalizações em 15 jogos, média de 12,7 tiros por encontro.
Na comparação com os venezuelanos, entretanto, a vantagem da Argentina é bem superior. A Venezuela, com 175 disparos, aparece na sétima posição no ranking de arremates das eliminatórias. Em aproveitamento, os venezuelanos são ainda piores. Acertam 33,1% de seus disparos. É a equipe com pior desempenho neste quesito. Os argentinos mandam 44,3% de suas finalizações no alvo. Ficam na segunda posição neste ranking, que é liderado pelo Brasil com 47,9% de índice de acerto.
Marcação frouxa deixa Venezuela na lanterna do torneio
Quando os recursos técnicos são limitados, o talento precisa ser substituído pela disposição para compensar a deficiência. A Venezuela não tem feito isso. Com marcação ineficiente, foi eliminada com antecedência na disputa de um lugar na Copa do Mundo de 2022 e está afundada na lanterna da tabela de classificação.
Os venezuelanos recuperam, em média, 14,3 bolas por partida. A Argentina, mesmo com um elenco bem mais qualificado tecnicamente, produz 18,7 desarmes por encontro nas eliminatórias. O ranking é liderado pelo Brasil, com 19,2 recuperações de bola por partida ao longo do torneio seletivo para a próxima versão da Copa do Mundo.
Venezuela sofre ao menos um gol nos últimos 12 jogos.
A última vez que os venezuelanos terminaram uma partida sem ter sua rede balançada foi na Copa América de 2021, que teve a Argentina como campeã. Ainda na fase de grupos, na qual foi eliminada, a equipe da Venezuela ficou no 0 a 0 com a Colômbia. Desde então, em 12 confrontos, sofreu pelo menos um tento, mesmo nas duas vitórias que alcançou. No período, colheu ainda um empate e nove derrotas.
