Com suas situações já definidas nas Eliminatórias Sul-Americanas, Bolívia e Brasil terão seus caminhos cruzados nesta terça-feira, 29 de março, na última jornada do processo seletivo para o Mundial de 2022. Os bolivianos, já eliminados, pensam na Copa de 2026, que terá sede tripla (Canadá, Estados Unidos de México) e concederá mais vagas para o continente. Seis dos dez países da América do Sul poderão participar.
No caso brasileiro, é mais uma oportunidade para o técnico Tite fazer experiências já pensando na Copa do Mundo do Qatar. Será sua segunda - e última - no comando da equipe Canarinho. Após a eliminação para a Bélgica nas quartas de final do Mundial de 2018, da Rússia, o treinador avisou que deixará o cargo após o torneio a ser disputado no final de 2022.
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Bolívia mostrou seleção ‘duas caras’ nas eliminatórias
A equipe boliviana mostrou diferença brutal no aproveitamento caseiro e no desempenho fora de seus domínios ao longo da disputa das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo do Qatar de 2022. Prova de que seu maior craque ainda continua sendo a altitude. Atuando em La Paz, ganhou 13 dos 24 pontos que disputou (54,17%).
Ao ser derrotada pela Colômbia, por 3 a 0, na quinta-feira, 25 de março, a Bolívia completou os nove jogos que deveria fazer fora de seus domínios. Dos 27 pontos possíveis, ganhou somente dois. Aproveitamento de apenas 7,4%. Ou seja, o aproveitamento caseiro foi mais de 600% superior ao obtido como visitante. Um abismo.
Baixas no ataque abrem brecha para testes
Tite perdeu para o encontro desta terça-feira seus dois principais homens de frente. Tanto Neymar, considerado titular indiscutível da seleção brasileira, quando Vinícius Júnior, que vem sendo o brazuca com melhor desempenho na temporada 2021/2022 na Europa e na quinta-feira, 24 de março, marcou seu primeiro gol vestindo a camisa canarinho na goleada, por 4 a 0, em cima do Chile, estão suspensos. Eles receberam o terceiro cartão amarelo.
Quatro atacantes restaram na relação de convocados para os dois jogos da rodada dupla de março das eliminatórias sul-americanas. O único a não ser utilizado na partida contra os chilenos foi Rodrygo, do Real Madrid. Assim, o duelo em La Paz pode ser sua oportunidade. Apesar de ser a última jornada das eliminatórias, o Brasil ainda tem um jogo a cumprir. A partida contra a Argentina, que foi suspensa devido ao descumprimento das normas de combate ao Covid-19 pelos argentinos. O encontro provavelmente será agendado para junho.
Bolivianos impuseram primeira derrota brasileira nas eliminatórias
Única seleção presente em todos os mundiais, a seleção do Brasil manteve até 1993 uma invencibilidade em eliminatórias. Foram 31 jogos sem perder em processos seletivos para copas do mundo. Coube à Bolívia interromper esta sequência na eliminatória para a Copa do Mundo dos Estados Unidos, de 1994. Marcou 2 a 0 no time comandado por Carlos Alberto Parreira, em La Paz, em 1993. No ano seguinte, a equipe conquistaria o quarto título mundial brasileiro.