Com vaga garantida no próximo Mundial com antecedência, o Brasil enfrenta o Chile nesta quinta-feira, 24 de março, no Maracanã, palco de duas finais de copas do mundo, em confronto pela penúltima jornada do processo seletivo para a Copa do Qatar de 2022.
Das quatro vagas diretas que o continente tem para o torneio, duas estão decididas. Além dos brasileiros (39 pontos), os argentinos (35 pontos) já carimbaram o passaporte. O Equador (25 pontos) está muito perto de ficar com a terceira. Assim, ficaria aberto o quarto e último posto e a chance de disputar a repescagem em uma batalha envolvendo Uruguai (22), Peru (21), Chile (19) e Colômbia (17).
Analista do Sites-de-apostas.net, Paulo Matuck, jornalista com mais de 30 anos de experiência crava seu palpite no jogo do dia
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Brasil lidera na posse de bola, mas fica para trás em finalizações
A seleção brasileira mostra na obsessão por ficar o mais tempo possível com a bola sob seu controle a principal característica na disputa das eliminatórias sul-americanas. Tem, em média, o controle da pelota por 59,3% do tempo. Os chilenos compartilham desta estratégia. Ficam em terceiro lugar no ranking deste quesito com índice de 53,6%, logo abaixo da Argentina.
Isso, no entanto, não tem se transformado em chance de gol. O Brasil é superado pelos argentinos em número de oportunidades para disparo: 192 a 190. No caso dos chilenos, a situação é ainda pior. Foram 181 chances para arremate. Ficam em sexto lugar na listagem deste quesito. Porém, em qualidade, os brasileiros lideram. Acertam 47,9% de seus disparos, que tem os argentinos no segundo posto com 44,3%. Os chilenos ficam ainda mais para trás. Mandam 35,9% de seus tiros no alvo. Só Colômbia (34,6%) e Venezuela (33,1%) mostram números piores.
Chile é seleção com maior número de amarelos
Marcação ríspida e pressão na arbitragem tem sido um padrão da seleção chilena ao longo das eliminatórias. Isso rendeu ao time 46 advertências com cartões amarelos ao longo da disputa. Libera o ranking de punições desse tipo, que tem o Paraguai na segunda posição com 45 amarelos. O Brasil, com 31 advertências, é o antepenúltimo colocado neste ranking.
Em faltas cometidas, o Chile é o terceiro colocado. Fez 236. Fica atrás de Peru (246) e Colômbia (242). Em média, são 15 por jogo. O Brasil, com 197 faltas cometidas, é o sétimo nesta listagem. Em faltas recebidas, a seleção brasileira fica na segunda colocação com 244, em ranking liderado pela Argentina, com 250. Os chilenos mostram números iguais ao de faltas feitas. Levaram 236 ficando no também na terceira posição da listagem.
Eliminatórias acabam, mas não terminam
As eliminatórias sul-americanas chegam à sua última rodada dupla, que tem sua jornada final agendada para terça-feira, 29 de março. Nela, o Brasil vai enfrentar a Bolívia, em La Paz, e o Chile recebe o Uruguai. No entanto, o processo seletivo ainda deixará um jogo pendente. A partida entre brasileiros e argentinos, que começou, mas não acabou, devido à intervenção das autoridades sanitárias do país devido ao descumprimento das normas de combate à Covid-19 por parte dos visitantes, terá que ser realizada de acordo com determinação da Fifa (Federação Internacional de Futebol). Entretanto, não há data prevista para isso.