Palpite Chelsea x Palmeiras Copa do Mundo de Clubes 2021 – Final

Amargando derrotas sofridas em decisões, ingleses e brasileiros têm segunda chance para ficar com título de melhor time do planeta<br>

imagem cameraRony, utilizado como ‘falso nove’ no Palmeiras, é o encarregado de abrir espaços para surpreender a defesa do Chelsea (Foto: IMAGO / Action Plus)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 11/02/2022
13:21
Atualizado em 12/02/2022
01:00
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Carregando traumas do passado, Chelsea e Palmeiras lutam neste sábado,12 de fevereiro, nos Emirados Árabes Unidos, pelo inédito título de campeão do mundo. Os Blues chegam à decisão quase dez anos depois da primeira final, que teve como adversário outro clube brasileiro, o Corinthians, único clube não europeu a ganhar, em 2012, o torneio nas últimas 14 edições.


O fantasma que assombra o alviverde é ainda mais antigo e também tem sotaque britânico. O clube alcançou a decisão do Mundial Interclubes em 1999, quando apenas sul-americanos e europeus participavam. Caiu ante ao Manchester United, em Tóquio.

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Capacidade para variação tática torna Chelsea incógnita

Contratado pelo Chelsea em uma oportunidade de mercado em janeiro do ano passado após ter sido dispensado do Paris Saint-Germain, Thomas Tuchel promoveu uma revolução tática nos Blues. Ela trouxe como melhor resultado a conquista da Champions League. O alemão, que inicialmente deu ênfase às correções das falhas defensivas, desenvolveu nesse período uma série de possibilidades de variações táticas que tornam quase impossível para os rivais tentarem antecipar como o time vai jogar.

Até no gol há dúvida. Edouard Mendy, que vinha sendo o titular, ficou de fora para disputar a Copa da África. Faturou o título com Senegal. Quando estava fora, Kepa assumiu o posto e fez ótimas atuações. Com o retorno do senegalês, foi mantido na posição. Na defesa, a estratégia com três zagueiros é a mais comum. Embora exista a chance da formação de linha de quatro, a contusão do lateral Reece James reduziu a possibilidade do uso desse formato. Assim, dois blocos deverão ser formados no meio, com dois jogadores de contenção e três de ligação, com um atacante centralizado.


No Palmeiras, Rony é a chave da movimentação ofensiva

O Palmeiras inovou em sua partida nas semifinais da Copa do Mundo de Clubes. Depois de indicar o sistema tático com linha defensiva de três zagueiros como favorito, Abel Ferreira optou por uma defesa com dois laterais e dois zagueiros centrais. A maior novidade, no entanto, foi o posicionamento de Marcos Rocha, o lateral-direito, mais recuado, que concedeu mais liberdade para Piquerez, o lateral-esquerdo, para avançar. Costumeiramente acontecia o contrário.

Com um bloco de cinco no meio-campo, a produção ofensiva tinha como peça chave a movimentação de Rony. Único com função de atacante no esquema tático, não ficava fixo na área. Abria espaços para os avanços, principalmente, de Dudu e Raphael Veiga. Foi assim que o Palmeiras alcançou a vitória frente ao Al Ahly. Provavelmente deverá ser a mesma estratégia a ser aplicada contra os Blues, que no jogo contra o Al-Hilal deixaram espaços para penetração em seu miolo de zaga.


Edição 2021 pode ser a última no formato atual do Mundial

A Fifa (Federação Internacional de Futebol) tenta há algum tempo modificar o formato da Copa do Mundo de Clubes que criou em 2000 e teve o Corinthians como primeiro campeão. Quer inchar o número de participantes colocando, principalmente, mais clubes da Europa e América do Sul. O objetivo, naturalmente, é conseguir arrecadar mais com a venda dos direitos de transmissão e publicidade. O obstáculo para implementar a nova versão do Mundial é o calendário, uma vez que a disputa exigiria maior número de datas.

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