José Mourinho, técnico da Roma, campeão da Champions League e Europa League pode faturar a ‘tríplice coroa’ continental (Foto: IMAGO / Nicolo Campo)
Contando com o português José Mourinho, um papa-títulos, em seu comando, a Roma, que tem um currículo de conquistas bem mais modesto que o de seu comandante, alcançou o direito de fazer uma decisão de torneio internacional pela primeira vez em 31 anos.
O Feyenoord, ao contrário, tem em sua galeria taças das mais importantes competições continentais. Já faturou a Champions League e a Europa League. De quebra, ainda levou o Mundial Interclubes. Isso, porém, em 1970. Porém, há muito vive de glórias do passado. Mesmo em títulos nacionais tem passado por um período de jejum. A Liga da Conferência Europeia é a chance acabar com a fase de vacas magras.
Analista do Sites-de-apostas.net, Paulo Matuck, jornalista com mais de 30 anos de experiência crava seu palpite no jogo do dia
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Mourinho encontra redenção na carreira com time romano
Aos 59 anos, o português José Mário dos Santos Félix Mourinho desembarcou em Roma com o estigma de técnico em fim de carreira. Afinal, havia fracassado em seus três últimos empregos (Chelsea, Manchester United e Tottenham). Aceitar o posto no clube romano era, claramente, um passo atrás. Com o clube, passou um dos maiores vexames em sua longa trajetória. Justamente na Liga da Conferência Europeia. Viu seu time ser surrado, por 6 a 1, pelo Bodo/Glimt.
Porém, é justamente no torneio que vê a possibilidade de redenção. Tanto que afirma acredita que se conquistar o título diante do Feyenoord ele será o maior de sua carreira, que está longe de ser curta. Só contabilizando partidas como técnico principal em equipes profissionais, foram 1049 jogos, desde o Benfica, em 2000, passando por Leiria, Porto, Chelsea (duas vezes), Internazionale, Real Madrid, Manchester United e Tottenham até chegar ao clube romano. Foram 663 vitórias, 210 empates e 176 derrotas.
Treinador do Feyenoord é quase um novato
Diante do currículo de José Mourinho, o técnico Arne Slot, do Feyenoord, é praticamente um novato. O clube de Roterdã é apenas o segundo time profissional que dirige. O início de sua carreira aconteceu em outro clube da Holanda, o AZ Alkmaar.
Entre 2017 e 2019, depois de uma experiência como auxiliar, foi promovido a técnico principal tendo comandado a equipe por 58 partidas. Colheu 32 vitórias, 16 empates e dez derrotas. Média de 1,93 ponto conquistado por jogo. O Feyenoord foi um salto na carreira. Começou na equipe, uma das grandes do futebol holandês, no começo da temporada atual.
Feyenoord marca mais gols e sofre menos
Roma e Feyenoord fizeram um número parecido de partidas na temporada 2021/2022, considerando-se todos os torneios que disputaram. Os italianos, entre torneios nacionais e internacionais, entraram em campo 54 vezes. Na primeira temporada sob direção de Mourinho, colheu 28 vitórias, 12 empates e 14 derrotas. Média de 1,78 ponto ganho por confronto. O Feyenoord atuou 52 vezes. Ganhou 33 vezes, empatou dez e perdeu nove. Apresentou média de 2,1 pontos obtidos por partida. Os romanos tiveram média de 1,74 gol/marcado por jogo contra 2,25 dos holandeses. O índice de gol sofrido dos italianos foi de 1,15 contra 1,06 do Feyenoord.
