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Carol Santiago garante o terceiro ouro nas Paralimpíadas, e Brasil supera campanha nos Jogos do Rio

Nadadora subiu ao lugar mais alto do pódio na final dos 100m peito, pela classe S12 (para atletas com deficiência visual), com 1m14s89. Ela já havia vencido nos 50m e 100m livre

Carol Santiago vibra com mais uma conquista no Japão (Foto: Ale Cabral / CPB)
Carol Santiago vibra com mais uma conquista no Japão (Foto: Ale Cabral / CPB)

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A brasileira Carol Santiago faturou a sua terceira medalha de ouro em Tóquio na manhã desta quarta-feira. Aos 36 anos e na sua primeira edição de Jogos Paralímpicos, a nadadora subiu ao lugar mais alto do pódio na final dos 100m peito, pela classe S12 (para atletas com deficiência visual), com o tempo de 1min14s89, seguida por Daria Lukianenko, do Comitê Paralímpico Russo (1:17.55) e pela ucraniana Yaryna Matlo (1min20s31).

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A marca da pernambucana também valeu o novo recorde paralímpico, feito que ela também havia realizado na prova dos 50m livre. Na mesma prova dos 100m peito, pela classe S12, a paraense Lucilene Sousa, outra brasileira envolvida na disputa, terminou a sua participação na quinta colocação, com o tempo de 1min30s25.

Além do ouro nos 100m peito, a atleta também venceu os 50m e os 100m livre. Carol ainda foi bronze nos 100m costas e prata no revezamento misto dos 4x100m livre - 49 pontos, ao lado de Wendell Belarmino (S11), Douglas Matera (S13) e Lucilene Sousa (S12). Ou seja, a pernambucana totaliza cinco medalhas na capital japonesa.

Esta foi o 15º ouro da missão brasileira em Tóquio, superando o número de medalhas douradas conquistadas nos Jogos Rio 2016 (14) e ficando a seis do recorde estabelecido em Londres 2012 (21).

Além das três medalhas de ouro de Carol, o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio no Japão com: Beth Gomes (lançamento de disco classe F52), Claudiney Batista (lançamento de disco na classe F56), Alana Maldonado (judô na categoria até 70kg), Mariana D'Andrea (halterofilismo na categoria até 73kg), Gabriel Bandeira (100m borboleta na classe S14), Gabriel Geraldo (200m livre na classe S2), Wendell Belarmino (50m na classe S11), Silvânia Costa (salto em distância na classe T11), Petrucio Ferreira (100m rasos na classe T47), Yeltsin Jacques (1.500m e 5.000m da classe T11) e Wallace dos Santos (arremesso de peso pela classe F55).

A pernambucana nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico. Na seletiva brasileira de natação, em junho, Carol bateu o recorde mundial dos 50m livre.

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