Brasil se junta a esforço global para fortalecer o paradesporto na África
Iniciativa global tem o foco de desenvolver e capacitar atletas do continente africano
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O Brasil fará parte de um novo grupo de trabalho internacional dedicado a impulsionar a capacitação do paradesporto em países africanos. A decisão foi anunciada após uma reunião realizada em Paris na última sexta-feira (6) de setembro. Participaram do encontro o secretário nacional do Paradesporto, Fábio Araújo, a equipe da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) liderada por Philipp Muller-Wirth, o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Yohanson Nascimento, e o representante do Conselho Administrativo do CPB, Thomas Brull.
A reunião é uma extensão dos debates realizados durante a Conferência Internacional sobre paradesporto, que ocorreu pouco antes da abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris. Na conferência, foi emitido um "apelo de ação" aos países membros da UNESCO, solicitando a adoção de medidas concretas para fortalecer o esporte paralímpico. O acordo celebrado entre o CPB, a UNESCO e a Secretaria Nacional do paradesporto visa liderar as iniciativas globais de inclusão discutidas no Congresso.
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Antes dos Jogos Paralímpicos, a UNESCO e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) organizaram uma conferência de alto nível, reunindo ministros, atletas paralímpicos, representantes do setor privado, organizações esportivas e especialistas. Durante o evento, foram estabelecidos dois eixos principais de ação: inspirar governos a adotar mudanças políticas inovadoras para eliminar barreiras e promover oportunidades esportivas inclusivas e acessíveis, e incentivar investimentos em esportes inclusivos para melhorar a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.
O secretário Fábio Araújo expressou o compromisso do Brasil com a missão, destacando que o país vai se dedicar todo o empenho necessário para que, em dois anos, já se percebam os resultados com a ascensão de atletas africanos em campeonatos internacionais.
“É uma missão muito desafiadora e o Brasil dedicará todo o empenho possível para que num espaço de dois anos os resultados desse esforço já sejam percebidos com a projeção de atletas africanos despontando em campeonatos e eventos internacionais do paradesporto”, concluiu o secretário.
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