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Conheça Maria Carolina Santiago, a maior campeã paralímpica do Brasil

Foram seis medalhas de ouro em duas participações nos Jogos Paralímpicos.

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04.09.24 - MARIA CAROLINA SANTIAGO - Jogos Paralímpicos Paris 2024 - Prova de Natação na Arena La Defense, em Paris. Foto: Alessandra Cabral/CPB @alecabral_ale

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Maria Carolina Santiago foi um dos destaques da delegação brasileira nas Paralimpíadas. A atleta entrou para a história como a maior medalhista de ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos. Em Paris, a pernambucana conquistou três ouros, assim como nos Jogos de Tóquio. A nadadora de 39 anos é uma das referências da natação paralímpica nacional e compete na classe S12, para atletas com deficiência visual.

Nascida em em Recife (PB), em 2 de Agosto de 1985. Carol Santiago sofre da síndrome de Morning Glory, uma alteração que atinge o nervo ótico e limita a capacidade de visão. Devido a limitação, a pernambucana não podia praticar esportes de impacto e, por isso, buscou a natação. Durante a infância, Carol Santiago competia na natação convencional e, aos 17 anos, o acumulo de água em sua retina esquerda a deixou sem enxergar por quase oito messes. A maior campeã do Brasil ingressou no esporte paralímpico aos 27 anos, quando voltou a praticar a modalidade depois de quase uma década longe das piscinas.

A primeira competição de destaque de Carol Santiago foi aos 34 anos nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em 2019. Carol conquistou quatro medalhas na sua primeira oportunidade defendendo a bandeira brasileira. Este feito foi superado no Parapan de Santiago em 2023, onde a pernambucana venceu as seis provas que disputou. No Chile, ela alcançou a marca de 30 medalhas conquistadas em provas internacionais.

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Sua estreia em Jogos Paralímpicos foi aos 36 anos. A brasileira debutou em Tóquio 2020 e conquistou 5 medalhas: 3 ouros (100m peito - SB12, 100m livre - S12 e 50m livre-S13), 1 prata (revezamento 4x100 livre 49 pontos) e 1 bronze ( 100m costas - S12). No Japão, Carol Santiago se tornou a primeira nadadora brasileira a conquistar três medalhas de ouro em uma única edição das Paralimpíadas, feito que ela repetiu nos Jogos de Paris. Além disso, ela foi maior medalhista da delegação brasileira e a primeira mulher a conquistar o ouro na natação desde os Jogos de Atenas 2004.

Aos 39 anos, a pernambucana fez história nos Jogos Paralímpicos de Paris. Ela conquistou cinco medalhas: 3 ouros (100m livre e 100m costas na classe S12 e 50m livre na S13) e 2 pratas (100m peito SB12 e revezamento misto 4x100m 49 pontos). Nesta edição os Jogos, ela superou Ádria Santos, do atletismo, que tem quatro ouros, e se tornou a mulher que mais vezes subiu ao lugar mais alto do pódio nas Paralimpíadas. Em quantidade total de medalhas, a nadadora é a quinta atleta brasileira com mais idas ao pódio.

Carol Santiago também alcançou outro feito relevante. A atleta ganhou R$ 900 mil como premiação oferecida pelo comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A nadadora recebeu R$ 250 mil para cada medalha de ouro conquistada e R$ 100 mil para cada prata, totalizando quando R$ 1 milhão. A premiação concedida pelo CPB é quatro vezes maior do que a dos Jogos do Rio em 2016.

Para fechar sua participação nas Paralimpíadas de Paris com chave de ouro, Carol Santiago foi a porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de encerramento dos Jogos. Esta foi a maior delegação que o Brasil enviou aos Jogos Paralímpicos. Ao todo, foram 280 competidores. Destes, 255 eram atletas com deficiência.

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