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Fernanda Yara brilha e conquista medalha de ouro para o Brasil nos 400m feminino (T47); Maria Clara Augusto fica com o bronze

Atletas brasileiras fizeram seus melhores tempos da carreira

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imagem cameraFernanda Yara celebra medalha de ouro em Paris (Foto: Marcello Zambrana /CPB)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 31/08/2024
16:42
Atualizado em 31/08/2024
17:40

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Fernanda Yara brilhou nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 e conquistou a medalha de ouro nos 400 metros feminino na classe T47, trazendo mais uma vitória histórica para o Brasil. Com um desempenho espetacular, Fernanda completou a prova em 56s74, o melhor tempo de sua carreira. Ela não estava sozinha no pódio; Maria Clara Augusto, também brasileira, garantiu a medalha de bronze com o tempo de 57s29, alcançando igualmente sua melhor marca pessoal. O pódio foi completado pela venezuelana Mariana Andrade, que cruzou a linha de chegada em 56s78, conquistando a prata.

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A vitória de Fernanda e Maria Clara resultou em uma dobradinha brasileira na prova dos 400 metros feminino na classe T47, categoria que reúne atletas com limitações em um dos membros superiores. A performance das duas corredoras reafirma a força do Brasil no atletismo paralímpico, especialmente em provas de velocidade.

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Fernanda Yara, que tem uma má-formação congênita no braço esquerdo, abaixo do cotovelo, iniciou sua carreira no atletismo convencional antes de migrar para o paradesporto em 2008. Desde então, vem acumulando conquistas, incluindo o ouro nos 400 metros no Mundial de Kobe 2024. Em Paris, sua vitória foi a culminação de anos de dedicação e treinamento, solidificando sua posição como uma das principais atletas da categoria.

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Maria Clara Augusto, que também tem uma má-formação congênita no braço esquerdo, começou no atletismo aos 11 anos em um projeto na cidade onde morava. No ano seguinte, foi introduzida ao esporte paralímpico ao participar de uma seletiva para as Paralimpíadas Escolares. Seu bronze em Paris, ao lado de Fernanda, marca uma etapa significativa em sua jovem carreira, mostrando que o futuro do atletismo paralímpico brasileiro é promissor.

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