Jerusa Geber conquista medalha de ouro e Brasil supera recorde de ouros de Tóquio 2020

Com a conquista de Jerusa, Brasil chegou aos 23 ouros em Paris

imagem cameraJerusa comemora segundo ouro com seu guia Gabriel Garcia (Foto: Douglas Magno/CPB)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 07/09/2024
14:51
Atualizado em 07/09/2024
15:30
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Jerusa Geber conquistou seu segundo ouro nas Paralimpíadas de Paris e o Brasil superou o recorde de ouros conquistados em uma única edição dos Jogos. Ela finalizou os 200m T11 (deficiência visual) em 24s51 e igualou o recorde paralímpico da prova. O Brasil chegou à 23ª medalha de ouro e superou o recorde de Tóquio 2020, quando conquistou 22. Mais cedo, o país também chegou ao maior número de medalhas em uma única edição dos Jogos, superando as 72 conquistas.

O início da prova não foi fácil. A chinesa Cuiquing Liu largou muito bem e se manteve na frente durante boa parte da prova. Mas no fim, Jerusa forçou a corrida e conseguiu ultrapassá-la. Liu terminou a prova em 24s86, na segunda colocação. Lahja Ishitile, da Namíbia, completou o pódio com 25s04. Como só haviam quatro competidoras na prova, a quarta colocada, Patrícia Perez Lopez, da Venezuela, foi a última com o tempo de 25s44.

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Com a conquista, Jerusa Geber chega a sua segunda medalha de ouro paralímpica. Ela havia conquistado os 100m rasos T11 e dado um show. Ela bateu o recorde nas classificatórias e depois bateu na final novamente, atingindo o tempo de 11s79. A brasileira ainda possui outras quatro medalhas paralímpicas: bronze nos 200m nos Jogos de Tóquio 2020; prata nos 100m e nos 200m nos Jogos de Londres 2012; e bronze nos 100m nos Jogos de Pequim 2008.

Jerusa Geber durante prova dos 100m dos Jogos Paralímpicos Paris 2024 (Foto: Wander Roberto/CPB)

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É a quarta medalha conquistada pelo Brasil no atletismo hoje (7). Mais cedo, Rayane Soares correu para bater o recorde mundial e levar o ouro nos 400m T13 (deficiência visual), atingindo a marca de 53s55. Depois, uma dobradinha nos 200m T37 (paralisados cerebrais andantes). Ricardo Gomes e Christian Gabriel levaram a prata e o bronze, respectivamente, e o Brasil bateu o recorde de medalhas em uma única edição de Paralimpíadas.

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