Lídia Cruz conquistou a medalha de bronze nos 150m medley da classe SM4 nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, com direito a recorde das Américas (2min57s16). Com essa conquista, Lídia adiciona mais uma medalha ao seu impressionante desempenho nas Paralimpíadas, já que também havia conquistado o bronze no revezamento 4x50 livre de 20 pontos.
Lídia vive com mielomeningocele, uma má-formação na coluna que afeta os membros inferiores, e passou por uma lesão encefálica na adolescência, que comprometeu os movimentos dos membros superiores. Apesar desses desafios, a natação paralímpica surgiu em sua vida durante o processo de reabilitação, e sua dedicação ao esporte a levou a uma trajetória de sucesso. A primeira competição de Lídia foi em 2017, em um regional no Rio de Janeiro, onde sua intenção era apenas experimentar a sensação da competição.
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Atleta do Vasco da Gama, Lídia Cruz continuou a desenvolver seu talento e habilidades ao longo dos anos, refletindo seu compromisso e perseverança. Em Paris, sua performance nos 150m medley da classe SM4 reafirma sua capacidade e o nível de competitividade que alcançou no cenário internacional.
A outra brasileira da prova, Patricia Santos, ficou na oitava colocação com o tempo de 3min05s99.