A brasileira Jerusa Geber avançou à final dos 100m rasos T11 nas Paralimpíadas e bateu o recorde mundial e paralímpico da classe nesta segunda-feira (2). Aos 42 anos, a atleta sobrou nas classificatórias e ficou em primeiro com tempo de 11s80. O recorde anterior ele dela mesma, com 11s83.
O atleta-guia de Jerusa também fez história. Gabriel Garcia se tornou o primeiro homem brasileiro em todos os tempos a disputar uma edição de Jogos Olímpicos e Paralímpicos no mesmo ano. Na Olimpíada, ele compôs a equipe do revezamento 4 x 100 m livre. A final será nesta terça-feira (2), às 15h04 (horário de Brasília). A chinesa Cuiqing Liu ficou em segunda e a brasileira Lorena Silva, em terceira na classificação geral. A brasileira Jhulia Karol dos Santos também disputou a semifinal, mas não avançou.
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Agora, Jerusa vai em busca da sua primeira medalha de ouro em Paralimpíadas. Ela possui quatro medalhas, mas nenhuma medalha: bronze nos 200m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; prata nos 100m e nos 200m nos Jogos Paralímpicos Londres 2012; e bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos Pequim 2008. Além de outras inúmeras conquistas.
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Jerusa Geber nasceu cega e realizou algumas cirurgias para ter parte da visão habilitada. No entanto, voltou a perder totalmente a visão aos 18 anos. Aos 19, ela conheceu o esporte paralímpico através de um amigo que também era cego. Em 2019, a acreana se tornou a primeira atleta com deficiência visual a correr os 100m abaixo dos 12s.