Ronan Cordeiro conquistou a medalha de prata no triatlo classe PS5 nas Paralimpíadas Paris 2024 e trouxe a primeira medalha para o Brasil na história das Paralimpíadas. Na manhã desta segunda (2), o brasileiro atingiu o tempo 59min01 e ficou em segundo lugar na prova destinada a atletas com deficiência físico-motoras.
O curitibano chegou a estar brigando pelo ouro, porém o americano Chris Hammer disparou no final e conquistou o ouro com o tempo de 54min44. Após a prova, Ronan lamentou a perda do ouro, mas agradeceu aos apoios que teve: "Eu queria ganhar isso, cara. Queria dedicar a todo mundo da minha equipe. (...) Todos eles estiveram comigo e esse resultado é injusto, porque a gente queria ganhar essa m**** aqui. Arrisquei tudo. Dei tudo de mim na natação, dei tudo de mim no ciclismo e paguei caro na corrida", disse o atleta. Ele também lamentou os problemas de equipamento que prejudicaram Jessica Messali e fizeram com que ela terminasse em último na prova do PTWC1.
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Ronan Cordeiro nasceu com má-formação na mão esquerda e começou a competir no triatlo em 2018. Mas esse não foi o primeiro esporte em que ele competiu. Antes disso, entre 2012 e 2018, ele competia pela natação. Nas Paralimpíadas Tóquio 2020, Ronan conseguiu a quinta colocação no triatlo. Em 2021, ele levou o bronze no Mundial de 2021.
➡️ Paralimpíadas: Beth Gomes conquista medalha de prata no arremesso de peso
Mais cedo, o Brasil teve quebra de três recordes, dois no atletismo e um na natação. No arremesso de disco classe F56, Claudiney Batista estabeleceu o mais novo recorde da classe em Paralimpíadas e levou o ouro. No arremesso de peso classe F53/F54, Beth Gomes conquisto a prata e bateu o recorde paralímpico e mundial da classe F53. Já nas classificatórias, Carol Santigo passou em primeiro para a final e bateu o recorde dos 50m livre S12.