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Aranha fala sobre invasão de torcida no Majestoso e rebaixamento da Ponte Preta

O goleiro afirmou que a torcida da Macaca tem que ser respeitada e reconheceu ano ruim da equipe alvinegra

Aranha foi um dos destaques da Ponte Preta na campanha do Brasileiro (Foto: PontePress/RodrigoCeregatti)
imagem cameraAranha foi um dos destaques da Ponte Preta na campanha do Brasileiro (Foto: PontePress/RodrigoCeregatti)
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Lance!
Campinas (SP)
Dia 30/11/2017
18:12

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A postura do goleiro Aranha durante a invasão de campo da torcida pontepretana na partida contra o Vitória, que acabou rebaixando a Macaca para a Série B do Campeonato Brasileiro, chamou atenção de quem assistia a confusão. A Ponte Preta perdia por 3 a 2 quando o caos se instalou no Majestoso. Diferente dos outros jogadores que vestiam a camisa alvinegra no último domingo, Aranha não correu para o vestiário e encarou a revolta dos torcedores dentro de campo.   

O goleiro explicou a sua postura. Segundo ele, a identificação que tem com o clube fez com que ele não temesse qualquer tipo de agressão.

- Não corri e não vou correr nunca. Quem correu, não fez errado. Tem que preservar a integridade. Todo mundo é pai de família, profissional. Sempre respeitei muito a torcida da Ponte, tanto que carreguei a bandeira da Ponte mesmo em outros clubes, não é segredo para ninguém. Então não seria nesse momento que eu iria correr. Se eu respeito a torcida, naquele momento também houve respeito - declarou o goleiro.

Aranha também afirmou que, apesar da tensão, em nenhum momento foi agredido ou ameaçado pelos torcedores que o cercaram.

– Não corri pela minha história aqui. Não fui agredido, nem ameaçado. Ouvi a insatisfação deles pela situação do time. Tem que respeitar. Erraram, mas era o nervosismo pelo rebaixamento - afirmou o jogador.

Para o goleiro, o sentimento que tomou conta do vestiário após a partida foi decepção. Ele também comentou sobre a postura e a expulsão do zagueiro Rodrigo durante o jogo.

– De decepção. A equipe se preparou ao máximo para superar as limitações, se dedicou. Demoramos muito para tomar banho, trocar de roupa. Você não quer sair dali, não quer acreditar no que está acontecendo. O ambiente ruim. Quando entrei, o Rodrigo não estava ali. Não dá para colocar a culpa no Rodrigo. Seria injusto. Todo mundo tem sua parcela. Ele errou, mas outros erraram em outros momentos também. Não adianta apontar culpados. Já aconteceu. É trabalhar para o futuro.

Aranha analisou a temporada feita pela Ponte e reconheceu que o ano não foi bom para a equipe alvinegra.

– Esse ano as coisas não deram certo. É uma coisa triste, todo mundo perde, mas a vida segue, a Ponte continua viva. Os jogadores passam, e a Ponte vai continuar. Espero que o mais rápido possível já esteja comemorando o acesso para a Série A, quem sabe com o título.

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