Fernando Bob celebra decisão e crê em título em seu retorno à Macaca

Adorado pela torcida desde a sua passagem pela Ponte entre 2013 e 2015, volante comemora chance de marcar seu nome na história do clube na grande final de sua carreira

Escrito por

Em fevereiro deste ano, a Ponte Preta talvez tenha feito a sua principal contratação na temporada, ao acertar o empréstimo do ídolo Fernando Bob junto ao Internacional. A volta do volante, que defendeu as cores da Macaca entre 2013 e 2015, mudou o patamar do time principalmente pela qualidade dos passes do meio-campista.

Capitão da equipe, é o homem forte de Gilson Kleina dentro de campo, não há esquema se a bola não passar pelos seus pés. Com esse status, ele confia na conquista do Paulistão.

– Temos que pensar em titulo mesmo. Sabemos que é um jogo diferente, mas temos que pensar em sermos campeões. Esperamos que seja agora nesse Paulistão o momento da Ponte, para enfim poder comemorar. A motivação só aumenta – declarou.

Campeão brasileiro pelo Fluminense, em 2010, campeão baiano pelo Vitória, em 2013 e campeão gaúcho pelo Internacional, em 2016, Bob considera essa decisão como a mais marcante em sua carreira.

– Sabemos que será muito mais importante, do que outros títulos que ganhei por onde já passei. Para nós jogadores será muito importante saber que fomos os primeiros a conquistar com essa camisa. É a grande final da minha carreira.

Aos 29 anos, ele não esconde a ansiedade pele decisão deste domingo, contra o Corinthians, às 16h.

– Estou muito focado, motivado para fazer história na Ponte. Sabemos que o momento está chegando – finalizou o capitão da Macaca.

REI DOS PASSES E ATENÇÃO AOS CARTÕES

Ao assistir um jogo da Ponte Preta, fica claro que em quase todos os lances a bola passa pelos pés de Fernando Bob e isso fica mais claro se observarmos as estatísticas de passes certos do volante no Paulistão.

Em dez jogos na competição até aqui, Bob acertou 444 passes, ou seja, média de 44,4 por partida. O segundo colocado nesse quesito é Élton, outro volante, mas com média de 30,1 por duelo no estadual. Diferença de mais de 15 passes.

Ainda falando em números, o capitão pontepretano precisa ficar de olho nas faltas cometidas para não ficar fora da decisão, pois também lidera o quesito na equipe com média de 2,9 por jogo e está pendurado com dois cartões amarelos

Siga o Lance! no Google News