Um dia após o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, o clima na Ponte Preta não era dos melhores. As eleições, que estavam marcadas para esta segunda, foram suspensas até sexta-feira.
Com o indeferimento do registro da chapa "Renovação AAPP", da oposição, por falta de integrantes aptos, a chapa "Sempre Ponte Preta", do grupo de Sérgio Carnielli, seria aclamada, e Vanderlei Pereira, atual mandatário, reconduzido à presidência para mais quatro anos de mandato (2018 a 2021).
O pleito estava marcado para as 13h, mas a entrada da maioria dos conselheiros só foi liberada às 13h30. Houve um impasse na formação da mesa. O presidente do Conselho Deliberativo, Mauro Zuppi, indicou o advogado Pedro Maciel Neto para presidir a sessão, mas o nome foi vetado pela maioria dos presentes.
Miguel di Ciurcio foi o escolhido pela maioria dos cerca de 30 presentes na abertura para comandar a mesa diretora. Líder oposicionista, ele declarou suspenso o pleito em virtude de requerimento de configuração de chapa.
A Ponte Preta afirmou em comunicado que tomará as medidas necessárias para garantir a realização da eleição e que pelo Estatuto, Ciurcio não poderia suspender o pleito, já que o cargo lhe dava poderes apenas para coordenar a eleição.