Depois dos processos judiciais envolvendo ex-jogadores, a Ponte Preta tenta definir as situações do zagueiro Rodrigo e do goleiro Aranha até o fim da semana. Fora dos planos do clube alvinegro, os dois atletas possuem contrato vigente, e por isso conversam com a Macaca para chegar em um acordo sobre o valor da rescisão.
A situação de Rodrigo se arrasta há mais tempo. O zagueiro foi dispensado desde a expulsão pelas "dedadas" em Tréllez na derrota para o Vitória, na penúltima rodada do Brasileirão. Liberado pela Ponte, o jogador não abre mão de uma compensação financeira, já que tem contrato até dezembro e parcelas da dívida de 2004 a receber.
Entre idas e vindas nas condições colocadas pelos dois lados, a Ponte aguarda uma posição dos advogados do atleta em relação à proposta de rescisão. Se a resposta for negativa, o clube estudará outras maneiras para rescindir.
Aranha, por sua vez, já recebeu duas ofertas da Ponte para rescindir o contrato datado até dezembro de 2019, mas ambas foram negadas. Aos 37 anos, o goleiro foi descartado dos planos da diretoria do clube sob a justificativa de o salário não se enquadrar na nova realidade financeira.
O arqueiro espera receber salários e outros benefícios até o fim do contrato e os pagamentos em atraso da temporada passada. Aranha teria direito a quase R$ 3,5 milhões pela rescisão. A diretoria prometeu se esforçar para melhorar as condições das tratativas e buscar uma saída amigável.