O planejamento da Ponte para a temporada de 2016 segue a todo vapor. Após anunciar a contratação de Vinicius Eutrópio como novo treinador para o ano que vem e de marcar a apresentação do técnico para a próxima quarta (16), a diretoria da Macaca desistiu de Jefferson, do Criciúma, e se mobiliza, agora, para trazer o atacante Rhaynner, atualmente no Vitória-BA.
Os cartolas da Macaca sempre consideraram difícil trazer o jovem atacante do Criciúma para a próxima temporada. A recente renovação contratual de Jefferson com o Tigre foi apenas a gota d’água que transformou o negócio em impossível. Com isso, Rhaynner passou a ser a carta na manga da diretoria pontepretana. As negociações para contar com o atacante, autor de seis gols na campanha de acesso do Rubro-Negro Baiano à Série A do Brasileiro, já estão avançadas e a contratação do atleta pode ser anunciada ainda nesta semana.
Outro nome presente na pauta da diretoria da Ponte é o de Wellington Paulista. O jogador foi reserva do Fluminense durante quase todo o Campeonato Brasileiro, sendo aproveitado, na maioria das vezes, como um atacante de lado de campo. A possibilidade de atuar com maior frequência, mais próximo do gol e distante da sombra de Fred pode ser um fator decisivo para que o atleta resolva trocar o Rio por Campinas em 2016.
O setor ofensivo é o que mais preocupa nos bastidores da Ponte para a temporada que vem. Biro Biro, vendido pelo Fluminense para um clube da China, e Borges, dispensado pela diretoria, são duas baixas confirmadas para o próximo ano. Além disso, Keno e Cesinha possuem vínculo com o clube apenas até o fim do Paulista. Mas a tensão não se concentrar apenas no ataque do time para o ano vindouro. Também o gol reserva apreensão, já que o empréstimo de Marcelo Lomba se encerra nos últimos dias de 2015.
A situação do goleiro não é das mais simples. O Bahia, detentor de seus direitos, não quer emprestá-lo por mais uma temporada, mas aceita negociar o atleta em definitivo. No entanto, esta possibilidade não interessa à Ponte, que tenta convencer os baianos a apenas prorrogar o acordo para o próximo ano. Os argumentos do clube campineiro passam pelo fato de o Bahia não ter conquistado o acesso à Série A e, por isso, enfrentar dificuldades para arcar com os salários de Lomba. Caso a negociação não evolua, uma compensação financeira da Ponte ao Tricolor de Aço não está descartada. Além disso, o próprio arqueiro já manifestou desejo em continuar no Moisés Lucarelli em 2016.