Depois de um bom início da passagem do técnico Marcelo Oliveira na direção da Ponte Preta, os dois últimos compromissos não trouxeram apenas mais pressão ao trabalho do treinador como, principalmente, críticas ao sistema defensivo.
Com os seis gols nas últimas duas partidas (5 a 0 diante da Chapecoense além do 1 a 0 diante do CRB), o zagueiro Ruan Renato falou ao portal 'ACidade ON' que o elenco possui peças qualificadas para transformar positivamente o momento da equipe.
Para ele, além do entendimento da responsabilidade de atuar pela Ponte por ter nascido próximo a Campinas (natural de Paulínia, menos de 30 Km de distância), ele enxerga certa injustiça nos apontamentos feitos observando somente os dois últimos compromissos:
- O desafio é grande, mas a gente sabe o tamanho da Ponte Preta e a qualidade dos atletas que estão aqui. Sou natural de Paulínia, por isso sei da tradição e peso da Macaca, e não pensei duas vezes em vir para cá. Se ajustarmos as coisas, tivermos um maior equilíbrio no sistema defensivo, temos tudo para conseguir o acesso que a Ponte merece. A pressão sempre vai existir, o jogador de futebol convive com isso diariamente, mas não se pode definir a Ponte em um ou dois jogos. Os tropeços não podem apagar a campanha que a Ponte vem fazendo. Temos que trabalhar, estudar os jogos, aprendermos com o que erramos e seguir em frente.
A próxima oportunidade que o time de Campinas terá de apagar essa impressão será na segunda-feira (2) encerrando a última rodada do primeiro turno na Série B diante do Figueirense no Moisés Lucarelli.