Após ter sido adiado no ano passado devido a um pedido da Federação Internacional de Golfe (IGF, na sigla em inglês) visando melhor crescimento da grama, o evento-teste da modalidade está sendo realizado nesta terça-feira no polêmico campo construído para os Jogos Olímpicos Rio-2016, na Barra da Tijuca. Para as autoridades presentes, a obra é unanimidade e só tratá avanços, tanto do ponto de vista ambiental quanto dos negócios.
– O evento-teste foi planejado a partir do momento em que esteve pronto. Não é uma instalação diferente. Requer cuidados especiais e hoje temos reconhecimento da Federação Internacional e do Ministério Público, por meio de um relatório. Há uma unanimidade sobre o que foi feito – afirmou o presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman.
Além dele, esteve presente o ministro do Esporte, George Hilton, que destacou os supostos benefícios causados pelo empreendimento. A área ainda é alvo do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. O órgão questiona a validade da licença ambiental concedida pela Prefeitura e pede a recuperação da vegetação.
– Conseguimos cumprir o cronograma e hoje vemos o benefício que o campo trouxe para a região. Uma demonstração clara de que nós temos a responsabilidade de que uma Olimpíada como essa seja feita dentro de todas as normas ambientais. O esporte ressurge e tenho certeza de que o golfe será muito praticado. A Olimpíada deixará esse legado, de disseminar a modalidade em todo o país – disse Hilton.
Um laudo pericial em que a Prefeitura aponta benefícios à Área de Proteção Ambiental de Marapendi, onde está o campo, foi a última movimentação do processo. O promotor responsável encaminhou o documento para análise técnica e aguarda um parecer.