O diretor executivo de comunicação do COI, Mark Adams, disse que a atitude do egípcio Islam El Shehaby, que não cumprimentou o israelense Or Sasson após a luta que ocorreu na manhã desta sexta-feira na categoria pesado do judô, foi vergonhosa.
- Há coisas que acontecem e são inaceitáveis. O movimento olímpico tem seus valores e construímos pontes, não muros. É uma vergonha que isso tenha acontecido e estudaremos o que ocorreu - disse Adams.
Egito e Israel vivem relação conturbada por causa da questão palestina e a luta foi apenas mais um exemplo. Sasson, que chegou nos Jogos como o número 6 do ranking, venceu por Ippon. Shehaby não só não apertou a mão do oponente como não fez a referência tradicional do judô. Isso motivou uma grande vaia do público, que seguiu criticando o egípcio quando este, obrigado pelos organizadores, voltou ao tatame para o cumprimento protocolar.
Depois desta vitória, Sasson seguiu fazendo boas lutas e só foi cair na semifinal, quando enfrentou o francês superfavorito Teddy Rinner e perdeu no finzinho, quando levou um Wazari. Na disputa pelo bronze, ele derrotou o cubano Garcia Mendoza e ganhou a segunda medalha de Israel nos Jogos (dois bronzes, ambos no judô).