Laboratório do Rio é o quinto suspenso pela Wada em três meses

Agência cassou licenças de laboratórios que realizam testes na Espanha, Portugal, África do Sul e China desde abril. Rússia também está impedida desde novembro

imagem cameraCraig Reedie é o atual presidente da Agência Mundial Antidoping (foto:AFP)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 24/06/2016
15:14
Atualizado em 24/06/2016
15:35
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O Brasil não foi o único país que teve um laboratório que analisa exames antidoping suspenso pela Agência Mundial Antidoping recentemente. Desde abril, outras quatro nações sofreram com o mesmo problema: China, Portugal, Espanha e África do Sul.

O primeiro a sofrer com este problema nestes últimos meses foi o Laboratório de Análises de Dopagem (LAD), em Lisboa, em Portugal. O local foi proibido de realizar testes de sangue e urina em 15 de abril, há dez semanas. 

Pouco depois, no dia 21 de abril, foi a vez do Laboratório Nacional Antidoping de Pequim (CHN) perder sua credencial.  Em princípio, o instituto ficará proibido de analisar amostras por quatro meses (até agosto), mas poderia recuperar sua licença antes disso, se atendesse aos requerimentos da Wada. O laboratório chinês foi punido após falhas serem detectadas em visitas de membros da Agência Mundial Antidoping.

No dia 3 de maio, foi a vez do Laboratório Sul-Africano de Controle de Dopagem de Bloemfontein, na África do Sul, levar suspensão até o dia 30 de setembro deste ano. As razões da punição foram as mesmas que causaram a proibição de análises no laboratório de Pequim.

Por fim, no começo deste mês, a cidade de Madri, na Espanha, também perdeu provisoriamente o Laboratório de Controle de Dopagem local. O motivo, no entanto, foi distinto. O instituto foi suspenso pois a Wada declarou que o país não cumpre em conformidade todas as regras do Código Mundial Antidopagem. 

Vale lembrar que o laboratório de Moscou também está impedido de analisar testes antidoping. A credencial emitida pela Wada foi suspensa em novembro do ano passado, e revogada em meados de abril. A punição foi consequência do esquema sistemático de utilização de substâncias proibidas na Rússia, envolvendo atletas, técnicos e até autoridades governamentais. 

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