Inspiradas em Marta, jogadoras da Seleção não querem ser só coadjuvantes

Atacante, que foi prata nos Jogos de Atenas 2004 e Pequim 2008, tem seu talento enaltecido pelas companheiras, que prometem dividir a responsabilidade

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Primeira equipe brasileira a entrar em ação nos Jogos Olímpicos Rio-2016, a Seleção feminina de futebol - que jogará no dia 3 de agosto contra a China, no Engenhão - novamente deverá ter na atacante Marta sua principal protagonista. Nenhuma novidade, pois a jogadora que já foi eleita cinco vezes como melhor do mundo pela Fifa vem exercendo esse papel desde o vice-campeonato mundial em 2007, além de ter sido destaque na campanha da medalha de prata em Atenas 2004 e Pequim 2008. A diferença é que agora ela deverá contar com uma força extra.


- É normal que ela tenha mais destaque, afinal ela já foi cinco vezes eleita melhor do mundo, mas a Marta não jogará sozinha. Futebol é coletivo e a Seleção vai depender que todas as meninas estejam prontas para atingir o seu nível mais alto nesta Olimpíada - afirmou a zagueira Érika, de 28 anos, que integrou o time brasileiro na conquista da medalha de prata em Pequim 2008.

É claro que a zagueira não nega a importância de uma jogadora do nível de Marta, com 102 partidas internacionais disputadas pela Seleção e 100 gols assinalados. Mas para ela, é importante que a responsabilidade seja bem dividida, até para permitir que o talento de atacante de 30 anos possa brilhar durante a Olimpíada do Rio.

- A Marta é fenomenal, é natural que exista uma luz maior sobre ela, assim como para a Cristiane e a Formiga, Cabe às demais jogadoras estarem prontas para ajudar e também buscar o seu espaço - disse Érika, de 28 anos, que defende o Paris Saint-Germain (FRA) desde o ano passado.

Uma das mais novas da equipe dirigida pelo técnico Vadão,  a atacante Bia, de apenas 22 anos, não disfarça a tietagem pela companheira mais famosa.

- A Marta sempre fala que trocaria todas as suas conquistas individuais por uma medalha de ouro olímpica. Isso nos inspira e tenha certeza de que ela irá nos ajudar muito na busca desta medalha de ouro inédita. Essa troca de experiência com as mais novas tem sido fundamental - afirmou a atacante, que defende o Hyundai Red Angeles, da Coreia do Sul, desde 2013.

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