Depois da eliminação para a Ucrânia no torneio de espada por equipes, a esgrimista Nathalie Moellhausen, dona do melhor desempenho de uma brasileira no esporte ao chegar entre as oito melhores atletas do mundo na Rio-2016, afirmou estar contente com a interação do público carioca com a esgrima. Entretanto, se mostrou preocupada sobre os investimentos feitos pelo governo nacional na modalidade.
"Durante a competição percebi que o público brasileiro ficou apaixonado pela esgrima. Mas onde eles vão poder praticar? Onde estão os clubes? Eu acredito que se fizermos um trabalho sério, com o Ministério do Esporte apoiando, teremos a oportunidade de levar a esgrima para as pessoas. Cada um tem que fazer sua parte, eu estou fazendo a minha, mas precisa ter vontade", declarou a esgrimista em entrevista ao Sportv nesta manhã.
Ainda na Arena Carioca 3, a esgrimista se mostrou confiante no potencial do Brasil para a modalidade e cogitou a realização de novos eventos internacionais por aqui.
"A esgrima pode virar um esporte nacional no Brasil. É um esporte muito interessante, os problemas são os gastos que temos. Depois da Olimpíada, a próxima etapa é organizar um campeonato mundial aqui no Brasil. Não importa em qual cidade, mas precisamos disto. Eu vou tentar conversar com a Federação Internacional sobre isso, acho que seria legal", reiterou a atleta, que defendeu a seleção italiana na Olimpíada de Londres-2012.