Há 18 anos, duas seleções promissoras do futebol mundial protagonizaram um dos melhores jogos da Copa do Mundo da França. Naquele Mundial, em 1998, a Dinamarca surpreendeu ao bater a favorita Nigéria por 4 a 1 e avançar para as quartas-de-final -- acabaria eliminada para o Brasil, em grande exibição de Rivaldo, na sequência.
Agora, com times sub-23, Nigéria e Dinamarca voltam a se enfrentar em uma competição internacional. Desta vez, porém, por uma chance de disputar uma medalha olímpica nos Jogos do Rio 2016.
O confronto será às 16h deste sábado, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Quem vencer joga às semifinais em São Paulo, na próxima quarta-feira (17/8).
A Nigéria é novamente favorita. Venceu dois dos três jogos do Grupo B e se classificou em primeiro lugar. A Dinamarca ficou com a segunda vaga no Grupo do Brasil, após ser goleada pelos anfitriões por 4 a 0, também na capital baiana.
O técnico Niels Frederiksen , da Dinamarca, não vê coincidência entre as duas partidas, mas enxerga possibilidades dos europeus surpreenderem novamente. "Cumprimos nosso objetivo que era a classificação. Agora nosso objetivo é neutralizar a Nigéria. Acredito que possamos repetir nossas melhores atuações", disse.
E se, em 1998, os grandes astros de Dinamarca e Nigéria eram, respectivamente, Michael Laudrup e Jay-Jay Okocha, desta vez os europeus apostam no talento de Larsen (de 18 anos, do Borussia Dortmund) e os africanos jogam suas fichas em Etebo, 20 anos, que já marcou quatro vezes no torneio olímpico (todos no mesmo jogo, contra o Japão).
Além de garantir ao vencedor vaga nas semifinais, a partida deste sábado marca também a despedida de Salvador das Olimpíadas. A Arena Fonte Nova recebeu 10 jogos do futebol (tanto masculino como feminino), com altíssima média de quase 4 gols por jogo.
FICHA TÉCNICA:
Local: Arena Fonte Nova, Salvador (BA)
Data e local: 13 de agosto de 2016, às 16h
NIGÉRIA: Emmanuel Daniel, Sincere, Shehu, Ekong e Amuzie; Etebo, Madu, Azubuike e Muhammed; Ezekiel e Sadiq Umar. Técnico: Samson Siasia.
DINAMARCA: Hojbjerg; Desler, Gregor, Da Silva e Blaabjerg; Larsen, Maxso, Jonsson e Borsting; Vibe e Brock-Madsen. Técnico: Niels Frederiksen