Constantino Júnior quer Santa Cruz se tornando clube-empresa

Presidente do clube Coral se mostra amplamente favorável a ideia e diz que movimentação trata-se de algo em direção a 'busca pelo profissionalismo'

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Em palavras que foram veiculadas pelo portal Globo Esporte, o presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, reforçou a sua forte inclinação para transformar a equipe do Arruda nos moldes conhecidos como o de clube-empresa.

Na sua visão, esse tipo de movimento não se trata apenas de uma alternativa, mas sim de algo que o próprio mercado do esporte em si acabará exigindo como elemento de maior confiança para possíveis investimentos.

Além disso, o mandatário do Santa vê na equipe condições bastante favoráveis para a aplicação dos atuais moldes propostos no projeto de lei feito pelo deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) e aprovado no último mês de novembro junto a Câmara dos Deputados em Brasília.

- A busca pelo profissionalismo é mercadológica. O mercado exige isso. Enxergo a largos passos essa chegada do projeto de lei de clube-empresa. E quero que o Santa Cruz seja visto no mercado assim. É uma condição Sui generis (expressão em latim que significa "de seu próprio gênero") do Santa porque tem um mercado consumidor, então tem torcida; tem uma casa excelente, tem um estádio grande que comporta um bom público e tem essa paixão arraigada. Às vezes você tem uma torcida grande, mas não tem tanta paixão - pontua Constantino.

Apesar do seu otimismo em relação ao tema, ele ressalta que a movimentação exige tempo para que a sua aplicação apresente os efeitos positivos:

- Isso é uma fórmula perfeita para algum player, alguém que esteja ligado ao futebol... Claro que envolvido em uma questão de lei, em questão de formatação que dê segurança jurídica, que venha aportar recursos. Mas claro que não vão aportar recursos do nada, é preciso que o clube se prepare para isso e a gente tem buscado profissionalizar.

- É claro que a gente enxerga muito o momento, o agora. Podem pensar: "Mas estamos na Série C". Mas quem vai investir pensa daqui a 30, 40 anos, e o mercado consumidor não aparece da noite para o dia. Estádio também não aparece da noite para o dia. Tem clube grande, gigante, que está endividado porque fez um estádio e não conseguiu dar conta. Estamos entendendo as leis, mas o Santa tem caminhado - finalizou.

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