O Santos comemora os 60 anos da histórica conquista do bicampeonato da Copa Libertadores da América nesta segunda-feira (11). O feito de 1963 ocorreu após uma vitória épica, de virada, contra o Boca Juniors, em plena Bombonera.
Naqueles anos, o Peixe, liderado pelo icônico Pelé, fez história ao se tornar o primeiro clube brasileiro a conquistar a cobiçada taça sul-americana duas vezes consecutivas.
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OS JOGOS DO TÍTULO!
No primeiro compromisso, que foi realizado no Maracanã, o Santos levou a melhor contra o Boca Juniors ao vencer por 3 a 2. Entre as diversas curiosidades do duelo, uma delas está no dono do apito. Apesar da partida ser de uma competição sul-americana, foi conduzida nos dois jogos pelo árbitro Marcel Albert Bois, da França.
Na segunda partida, com a força de cerca de 70 mil pagantes em La Bombonera, o clube argentino ostentava a marca de nunca ter sido derrotado em competições oficiais na sua casa. Com o apoio da torcida, a equipe Xeneize abriu o placar, mas o Alvinegro Praiano, com gols de Coutinho e Pelé, virou o jogo e faturou o título.
AS PALAVRAS DE QUEM BRILHOU EM CAMPO
Integrante de uma dupla de ataque histórica e letal ao lado de Pelé, Pepe, em papo exclusivo com o Lance!, recordou da força do oponente argentino neste inesquecível confronto.
- Os argentinos sempre foram uma grande força na América do Sul, tinham jogadores de muita categoria. Alguns, que não tinham tanta técnica, eram muito vigorosos e até certo ponto violentos, então ganhar deles lá era quase impossível. Só um time com um quadro excepcional como Santos Futebol Clube para conseguir uma façanha dessa - declarou o histórico jogador.
Sobre a sexta década completa da conquista do bicampeonato da América, Pepe demonstrou surpresa com a data e valorizou os atletas daquele elenco.
- Puxa vida faz tempo 60 anos, né?! Mas são vitórias marcantes e consequentemente vitórias daquele Santos memorável que conquistava todos os títulos possíveis e imagináveis. Era uma equipe que enfrentava qualquer adversário, em qualquer lugar do mundo, sabendo que o seu futebol era incomparável com seis, sete, oito jogadores da Seleção Brasileira, era um time extremamente experiente. Nós não nos intimidávamos com os adversários e enfrentávamos qualquer time, em qualquer continente, sempre com o nosso futebol superior.- concluiu o ex-ponta esquerda.