Além da ampliação contratual do atacante Soteldo até 2023 e o aumento salarial concedido pela diretoria santista ao jogador, o Santos também tomou medidas contra o Atlético-MG após o fim da "novela". O clube mineiro havia feito uma proposta de R$ 51 milhões diretamente ao estafe do atleta e ao Huachipato-CHI, clube que detém 50% dos direitos do venezuelano. Foi a equipe chilena, inclusive, que comunicou o Peixe do interesse do Galo pelo atacante.
Diante da investida indireta do Atlético, o Santos resolveu tomar providências contra os mineiros. Primeiramente, o relacionamento amistoso das diretorias foi rompido. Além disso, o Departamento Jurídico santista estuda informar a CBF sobre um possível aliciamento do Galo a Soteldo, já que o time mineiro fez contato direto com o agente do camisa 10 santista, mesmo o atleta tendo contrato vigente com Peixe.
Procurada pelo LANCE!, a diretoria atleticana negou a quebra de relacionamento com o Santos.
O Peixe ainda acusa o Huachipato-CHI de ter ignorado uma cláusula de confidencialidade ao ter divulgado os valores propostos pelo Galo para a compra de Soteldo.
Novela Soteldo
O desfecho da negociação que definiu a permanência do atacante no Santos aconteceu nesta terça-feira, quando o Peixe divulgou em suas redes sociais o 'fico' do venezuelano.
Na segunda-feira, um dos representantes do jogador, Gabriel Sabate, acompanhou a vitória santista sobre o Botafogo-SP, pela quinta rodada do Campeonato Paulista, no camarote presidencial da Vila Belmiro. A visita do agente à Santos foi fundamental para que o Alvinegro definisse a permanência do seu camisa 10.
Além do presidente José Carlos Peres, quem acompanhou Gabriel no camarote e esteve presente durante as conversas foi o membro do Comitê de Gestão santista, Matheus Rodrigues. O superintendente de futebol William Thomas também conduziu boa parte da negociação para renovação contratual.
O Santos segue detentor de 50% dos direitos de Soteldo. A outra metade permanece com o Huachipato. O valor para a compra da parcela do time chileno é de 6 milhões de dólares (R$ 25 milhões). O Santos entende a necessidade da aquisição, mas não enxerga condições financeiras para realizar a compra no momento.
* Sob supervisão de Vinícius Perazzini