Retornando ao Santos, após um ano de empréstimo à Chapecoense, em 2019, o atacante Arthur Gomes é um dos artilheiros do Peixe até a parada do futebol, por conta da pandemia do novo coronavírus, com dois gols, junto a Eduardo Sasha e Raniel. Do trio, o camisa 23 é o que menos teve em campo este ano, com 313 minutos, ante aos 788 de Sasha e 418 de Raniel.
Com exclusividade ao LANCE!, o atleta atribuiu seu início de temporada pelo Alvinegro Praiano à maturidade adquirido no ano passado, em Santa Catarina, e, por isso, enxerga que a Chape seja um episódio importante em sua trajetória profissional.
– Amadureci muito, tanto dentro de campo, quanto mentalmente, que é o principal. Sempre que tenho oportunidades, eu procuro agarrar com toda as forças e está com a cabeça boa pra aber aproveitar – disse.
– Todo atleta tem que tá preparado mentalmente, não só fisicamente, por isso eu creio que estava preparado e isso é fruto de um amadurecimento que tive no ano passado, na Chapecoense – completou.
E a preocupação de Arthur Gomes com a saúde mental tem sido fundamental neste período de quarentena. O jogador tem mantido o condicionamento físico, com treinamentos em casa, seguindo a cartilha deixada pelo Departamento Físico santista, mas acredita que ter a cabeça preparada tem papel fundamental para que ele possa manter o ritmo no retorno do futebol, ainda sem previsão de acontecer.
– Não me causa medo, porque eu venho me preparando forte, não só nos treinos, mas mentalmente também, tô com profissionais excelentes que me cercam. Então, me vejo preparado e estou focado desde que começou o ano e não é porque, infelizmente, aconteceu essa pausa no futebol que eu deixei o meu foco mudar – afirmou ao L!.
Nos profissionais do Santos desde 2016, Arthur Gomes tem 67 jogos e 13 gols com a camisa santista. Neste ano, foi garantido no elenco por Jesualdo Ferreira, que o utilizou em oito oportunidades, sendo três como titular. Marcou o último gol do Peixe antes da paralisação do futebol, por conta da pandemia do novo coronavírus, no dia 14 de março no estádio Morumbi, na derrota de virada, por 2 a 1, contra o São Paulo.
* Sob supervisão de Vinícius Perazzini