O meia Cueva está suspenso por tempo indeterminado no Santos. As próximas decisões da diretoria serão tomadas pelo superintendente de futebol Paulo Autuori, autor da entrevista coletiva da manhã desta segunda-feira, no CT Rei Pelé. O dirigente aguardará a Data Fifa de outubro para resolver definitivamente a situação.
Cueva foi flagrado em confusão em uma casa noturna de Santos. O peruano partiu para cima de uma pessoa não identificada após ser ofendido pelo baixo desempenho no ano. Até o momento, são 16 jogos e nenhum gol ou assistência.
O meia já não foi relacionado na vitória do Santos sobre o CSA, por 2 a 0, no último domingo, na Vila Belmiro, pela 22ª rodada do Brasileiro.
- Não foi a primeira e não será a última vez que passa por pessoas envolvidas no futebol. Desculpa eu ser obsessivo nisso, mas não gosto de analisar situações isoladas. Estamos preocupados somente com os direitos das pessoas, mas também temos os deveres. Só se reivindica e afaga os direitos. Houve um problema que todos sabem e nós, de uma maneira tranquila e verdadeira, há uma suspensão preventiva. O jogador também está envolvido com a seleção peruana e vai se apresentar lá. Com calma, vamos resolver esta situação. Ele sabe o que aconteceu e temos as coisas claras. Teremos este tempo para analisar qualquer perspectiva. Ele disse também da possibilidade de sair para outro clube, mas não foi possível pela situação contratual com o clube de origem. Vamos pensar e colocar tudo o que foi feito - afirmou Autuori.
- Ele vai estar na seleção peruana, certamente entrarei em contato com ele, com os dirigentes do Peru. Neste período vamos definir com o departamento jurídico com muita tranquilidade, qualidade e sem pressão. Se ele for para o Peru, que irá, pois é fundamental. Temos de ter cuidado, porque ele é um patrimônio do clube, tem de cuidar de sua imagem. Não está treinando com o grupo - completou o dirigente santista.
Depois do ocorrido, Cueva explicou sua versão ao jornal RPP, do Peru.
- Me defendi de uma agressão, me defendi de uma pessoa X. Me agrediu com uma garrafa e não vou ficar de braços cruzados ou esperar que comece a sangrar para eu revidar - garantiu o peruano.
Antes da inscrição de jogadores do Brasileirão fechar, o Goiás procurou o Santos para discutir um empréstimo do peruano até o fim do ano. As diretorias não entraram em um consenso por detalhes e pelo curto tempo.
* Sob supervisão de Vinícius Perazzini