Bueno espera por mais minutos em campo e exalta Santos ‘dono da bola’

Camisa 7 prefere não fazer auto-análise até ganhar ritmo de jogo na temporada e promete agarrar as chances que tiver. Após 'reclamação', diz ter sido mal interpretado e elogia Jair

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O meia-atacante Vitor Bueno prefere ainda não fazer uma análise sobre sua temporada até aqui. Com ainda poucas chances entre os titulares do Santos, o garoto de 23 anos espera ganhar mais minutos do técnico Jair Ventura para, aos poucos, entrar de vez no ritmo e embalar. Sem saber se terá chance no jogo desta quarta-feira, contra o Botafogo, às 19h30, na Vila Belmiro, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, o camisa 7 também disse ter sido mal interpretado no último jogo, quando afirmou que a tática mais defensiva solicitada por Jair não era a cara do Peixe. 

- Acabei me expressando mal. Foi em algumas circunstâncias do jogo. Fui mal interpretado por vocês (imprensa). Quem sou eu para criticar a tática do Jair? Jogamos para frente, temos posse de bola. Não fugimos da nossa característica em nenhum jogo do Campeonato Paulista, somos a segunda equipe com mais posse de bola. Temos de propôr o jogo e manter isso - disse, em entrevista coletiva no CT Rei Pelé, nesta terça-feira, e completou: 

- São poucos minutos em campo (em 2018), tirando contra o São Bento, quando joguei com o time reserva como titular. É difícil avaliar. Contra o Corinthians entrei e ajudei no lance do gol. Agora, é trabalhar para ajudar cada vez mais. Estou lutando pelo meu espaço como eles. Ainda não conversei com o Jair. Vamos ver como ele vai armar a equipe. Quem entrar vai ajudar bastante. 

No começo da temporada, Bueno disse que poderia fazer a função de armador da equipe e substituir Lucas Lima, hoje no Palmeiras. Antes, o garoto dono da camisa 7 vinha sendo usado como um ponta no ataque. O meia voltou ao time em fevereiro, depois de sete meses parado para tratar uma lesão no ligamento cruzado do joelho direito. 

- Acho que o ritmo de jogo é a principal coisa que dá para melhorar. Entro nos jogos e vejo que ainda falta um pouquinho. Mas isso você consegue jogando, ganhando minutos. Acho que fiquei muito tempo parado. A cautela que estão tendo comigo é muito importante. Não é uma lesão fácil, mas estou 100% zerado. Estou buscando o meu espaço para quando eu recuperá-lo não sair - finalizou. 

Atualmente, a principal disputa de Bueno é com o argentino Emiliano Vecchio e com Jean Mota. Os dois estão à frente por uma vaga no meio-campo. O Santos precisa da vitória nesta quarta. Um empate levará a decisão da vaga à semifinal aos pênaltis.

Confira outros pontos da entrevista coletiva de Vitor Bueno:

Jogo da vida para o Botafogo? 

- Eu já estive do outro lado, em 2014. Joguei contra o Palmeiras. Era o jogo da nossa vida. E esse é o jogo da vida deles também. É a chance de eles conseguirem ser contratados por algum clube grande.

Vila Belmiro ou Pacaembu, onde prefere atuar? 
A Vila é a nossa casa, mas também jogamos bem no Pacaembu. Lá em São Paulo, eles costumam encher o estádio. Na Vila, tenho certeza que o torcedor também vai fazer seu papel.

Boa fase de Léo Cittadini
O Léo Cittadini é um grande amigo. Ele merece esse momento que ele vem vivendo. Tinha certeza que ele apresentaria esse futebol que está apresentando quando tivesse uma sequência. Fico muito feliz por ele.

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