A torcida do Santos cobrou, o goleiro João Paulo reforçou o coro, o executivo de futebol Edu Dracena pressionou o Conselho Gestor e o técnico Fábian Bustos assinou embaixo: O Santos precisa de reforços.
Depois de lutar pelo segundo ano - e pelo terceiro campeonato seguido - contra o rebaixamento de divisão até a última rodada, o consenso é simples: o Santos não pode mais passar por isso.
Em entrevista coletiva após a vitória sobre o Água Santa, sua primeira no comando do Peixe, o treinador Fabián Bustos foi questionado se os nomes que estão sendo ventilados como possíveis reforços foram indicados ou avalizados por ele. E cravou:
"Os que jogam sou eu que escolho, os que entram sou eu que escolho e os que chegam são minha responsabilidade. Todos os jogadores que estão falando são os que estão em conversas".
O argentino não quis quantificar quantos serão os reforços, ou para quais posições eles chegarão, mas deixou claro que a busca será cirúrgica, ou seja, nomes que cheguem para vestir a camisa.
"Somos conscientes das dificuldades, mas está havendo esforço. Jogadores que nos ajudem a ser uma equipe melhor. Chegam para ser titulares. Jogadores mais experientes, de hierarquia, e que venham para não sentir a pressão. Para completar o plantel, pegamos dentro do clube, pois os meninos da Vila Belmiro são muito bons", concluiu.