Os empresários de Caju trabalharam bastante nos últimos dias para tirar o jogador do Santos e levá-lo ao Apoel, do Chipre, por empréstimo. O problema é que, na visão de pessoas ligada à negociação, a demora nas respostas e o jogo duro do Peixe complicaram o negócio. O prazo para fechar a negociação, que só seria concretizada no meio do ano, encerrou na última segunda-feira.
Com um representante na Europa, os agentes seguem confiantes no desfecho positivo, mas sabem da dificuldade iminente de concretizá-la. Enquanto isso, o Menino da Vila tem trabalhado normalmente com o grupo e tem sido relacionado para os jogos.
Na negociação, o Santos não só exigiu um aumento do valor de compra que seria fixado no contrato do repasse do atleta, como também tardou em dar os avais necessários aos empresários e a responder e-mails, de acordo com pessoas ouvidas pela reportagem.
Atualmente, Caju é o reserva imediado de Dodô, titular absoluto na lateral-esquerda. O ala de 22 anos mudou de status no clube depois que Jean Mota, antes improvisado na lateral, passou a ser usado como titular no meio-campo.
Em 2018, Caju foi utilizado pelo técnico Jair Ventura em cinco jogos apenas e já tinha saída bem vista pelos empresários há algum tempo, já que desperta o interesse do mercado internacional e tem pouco espaço. Nesta quinta-feira, o jogador pode ser usado pelo treinador em jogo contra o Luverdense, pela Copa do Brasil, em Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso.