Ídolo do Santos, o ex-goleiro Fábio Costa foi anunciado no último domingo (06) como candidato à vice-presidente do clube na chapa que tem Esmeraldo Tarquinio à frente. Em contato exclusivo com o LANCE!, o postulante a líder máximo do Peixe explicou os principais motivos que o levaram a firmar parceria com o ex-arqueiro santista.
Tarquinio era presidente do Conselho Deliberativo do Alvinegro em 2000, ano que Fábio Costa foi contratado pela equipe, foi esse o primeiro contato entre as partes. Nas últimas semanas a aproximação entre ambos se intensificou, por conta de amigos em comum.
De acordo com o candidato à presidência, o “casamento” das ideias foi fundamental para que a dupla unisse força.
– O Fábio Costa compreendeu o que foi desenvolvido nessas últimas semanas e houve por parte dele uma identificação integral com o nosso projeto. Ele tem preocupações com o clube e com o time que se aproximam muito das minhas – disse Esmeraldo à reportagem.
– Além do projeto em si, nos identificamos também por conceitos de vida. E foi aí que houve a simbiose, a interação significativa. Sem pressa alguma, eu percebi que se avançássemos, alcançaríamos o que vislumbrávamos para o futuro do clube. E nós chegamos lá – acrescentou.
Trabalho com a base
Certo de que, caso eleito, terá o vice como braço direito, atuante e participativo, Esmeraldo vislumbra um trabalho especial do ex-goleiro frente às categorias de base do Santos.
– Fábio Costa tem preocupações com o clube e com o time que se aproximam muito das minhas. Preocupações referentes às profundas dificuldades financeiras em que o clube foi colocado nas últimas gestões, à necessidade da recuperação da credibilidade e da imagem do clube, à valorização do fator humano na vida do clube e à situação desordenada em que se encontra o nosso futebol de base – afirmou o candidato à presidente.
Participação ativa
Esmeraldo conclui dizendo que acredita na importância da participação de nomes importante na história do clube dentro de campo também fora dele.
– Fábio Costa é um ídolo vivo do clube. E pensar que ídolos só devem ser adorados é um equívoco. Ao contrário, ídolos podem e devem contribuir ativamente com a sua experiência para o futuro do clube. E o Santos tem muitos ídolos nessas condições – pontuou Tarquinio.
A eleição presidencial do Santos está prevista para a primeira quinzena de dezembro. Até o momento sete pré-candidatos se apresentam: Daniel Curi, Esmeraldo Tarquinio, Fernando Silva, Ricardo Agostinho, Rodrigo Marino, Milton Teixeira Filho e Vágner Lombardi. Além deles, a situação pode apresentar um nome. José Carlos Peres pode tentar a reeleição, mas já se manifestou contrariamente, podendo indicar opções para representar a atual gestão. O “Movimento dos Santistas”, grupo pacificação entre peças da oposição, também tende a apresentar um candidato, sendo Andrés Rueda o favorito.
* Sob supervisão de Vinícius Perazzini