Escrito por Lance!
Na vitória do Santos, por 4 a 3, contra o Goiás, pelo Brasileirão, o polêmico último gol chamou a atenção da CBF. Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, comentou sobre o lance no programa ‘Papo de Arbitragem’ e classificou a ação do árbitro Bruno Arleu de Araújo como errônea.
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Nós entendemos que é um erro. É um erro essa ação. O pênalti não deveria ter sido marcado. É uma jogada que colocamos no grupo de instrutores. São onze instrutores e eles foram unânimes e decidiram que não foi pênalti - relatou Seneme.
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Por conta do equívoco, o juiz da partida foi afastado da condução de jogos e participará de uma ‘reciclagem’ para se restabelecer e se desenvolver.
- Precisamos trabalhar e muito. A gente não pode num jogo de tão alto nível, com árbitro internacional, a gente precisa trabalhar esse árbitro para que isso não ocorra. Ele vai passar pelo programa de desenvolvimento da arbitragem para se recuperar disso - declarou o presidente da comissão.
COMO FOI O POLÊMICO LANCE?
Aos 44 minutos do segundo tempo, com o jogo empatado em 3 a 3, o zagueiro Joaquim foi ao chão após choque com Halter, do Goiás. Sem hesitar, o juiz do jogo assinalou penalidade máxima para o Santos.
Chamado para reavaliar sua decisão pelo árbitro de vídeo Igor Junio Benevenuto de Oliveira, Bruno Arleu de Araújo foi convicto e explicou sua interpretação para a não marcação do pênalti.
- A bola não está em um contexto de disputa. A bola está viajando. O atleta número três vai apenas no ombro do seu adversário. A bola não está numa distância de disputa - disse o dono do apito.
Na sequência, Mendoza pegou a bola, converteu a partida e sacramentou a vitória para o Peixe. O triunfo marcou o fim do jejum de doze partidas sem vencer do Santos.